Naquele momento, saía de campo o professor universitário Joseph Brandt e, em seu lugar, entrava o investidor Joseph Brandt. Hoje ele é presidente da Contour- Global, um fundo de investimento com US$ 3,5 bilhões no caixa para aplicar em projetos de energia em 25 países emergentes. “Eu me considero um sortudo. Faço o que gosto, ganho dinheiro com isso e ainda ajudo no desenvolvimento da sociedade”, afirma Brandt. Apenas no Brasil, Brandt fará aportes da ordem de US$ 600 milhões em 18 projetos diferentes, espalhados pelos Estados do Rio de Janeiro, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
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A previsão é que eles sejam entregues até 2012.
O primeiro, uma Pequena Central Hidrelétrica – PCH, foi inaugurado na terça- feira 10, na pequena cidade goiana de São Domingos, a 600 km da capital.
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Obra incluída no PAC, programa do Governo Federal, a usina hidrelétrica tem capacidade de geração de energia de 24 Megawatts em horário de pico e consumirá investimentos previstos em mais de R$ 100 milhões. Além desse, há outros quatro projetos de hidrelétricas para a região.
Juntas, as novas cinco centrais hidrelétricas gerarão 80 megawatts de energia e somarão aportes de R$ 300 milhões do fundo americano. “A geração de empregos durante as obras é outro benefício trazido à população”, afirma o governador de Goiás, Alcides Rodrigues. “Nos 20 meses de construção dessa PCH, 1.200 pessoas tiveram trabalho. Outras várias vão trabalhar nas próximas.”
O projeto mais surpreendente de Brandt, porém, será erguido em Santa Catarina, com o objetivo de gerar energia por biomassa. Baseado em uma tecnologia similar à utilizada numa usina americana de Minnesotta (EUA), a PCH catarinense utilizará como matéria-prima dejetos de frangos. O início da construção está previsto para o segundo semestre deste ano.
“Faremos energia com algo que hoje não é usado para nada e ainda causa problemas ambientais, como o aumento da camada de ozônio”, diz Brandt. Na inauguração da PCH de São Domingos, Brandt não escondeu a admiração pelas belezas naturais do Brasil. Com uma máquina fotográfica a tiracolo, registrava até os pássaros que passavam perto dele e fez questão de mostrar as imagens de arquivo da esposa e dos três filhos. “A minha caçula, de seis anos, é quem manda na família inteira”, brincou o investidor.
O executivo tem um currículo bem peculiar para um gestor de negócios. Especialista em história russa, Brandt deixou no começo dos anos 90 o cargo de professor universitário e passou a se dedicar a processos de privatização no setor de energia elétrica.
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Sua carreira foi construída principalmente na distribuidora americana AES em países como Chile, Argentina e até no Brasil, onde intermediou um acordo do BNDES com a AES Eletropaulo, que colocou ponto final em uma disputa em torno de um endividamento milionário. Na época ele era vice-presidente da AES na América Latina e foi o escolhido para acabar com o imbróglio causado pela compra da estatal paulista de energia. “Acho que minhas habilidades didáticas, sociais e jurídicas ajudam na gestão da Contour”, afirma Brandt. Talvez isso explique como a empresa cresceu 50% ao ano desde sua fundação, em 2005. De sua terra natal, em Virgínia, ele comanda uma equipe de mil funcionários espalhados pelo mundo e estima um faturamento de US$ 150 milhões para este ano.
Fonte: Estadão
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