Os recursos serão pagos em cinco anos, até abril de 2014. A taxa de juros é de 9,625% ao ano, e o prazo de carência para pagamento dos juros é de seis meses. A taxa de retorno para os investidores é de 10% ao ano. "Vamos investir os recursos em projetos de infraestrutura", explica ele.
Os aportes serão destinados às áreas de energia e rodovias e à construção de unidades de perfuração de poços de petróleo para a Petrobras. A Odebrecht vai investir os recursos nos próximos dois ou três anos, principalmente no Brasil.
Cesena disse que o mercado internacional está mais disposto a retomar investimentos. Na avaliação do executivo, depois de um período de "paralisia" do mercado de capitais, em decorrência do acirramento da crise financeira, no fim do ano passado, os investidores internacionais precisam voltar a alocar recursos. "Existem recursos, mas os investidores estão alocando de maneira seletiva, em empresas que conhecem e setores mais protegidos da crise", afirmou o presidente da empresa.
Segundo Cesena, os US$ 200 milhões ficaram com investidores institucionais e de varejo dos EUA, da Europa e da América Latina. A Odebrecht conversou com 100 investidores no processo de captação. O executivo disse que o Brasil tem gargalos no setor de infraestrutura que precisam ser resolvidos com apoio da iniciativa privada, como, por exemplo, em energia, portos e aeroportos.
Cesena ressaltou ainda, que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tem sido "muito importante nos últimos anos" e afirmou que a Odebrecht ainda está estudando seu posicionamento em relação ao programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida".
Fonte: Estadão
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