Esta declaração da presidente da CNA acontece em um momento em que uma série de discussões acontece no sentido de ampliar a capacidade de transporte hidroviário brasileiro, cujo custo final é 60% inferior ao transporte rodoviário.
O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) tem uma audiência marcada para o dia 30 de abril, quando apresentará aos ministros dos Transportes, Alfredo Nascimento, e da Casa Civil, Dilma Rousseff, uma espécie de “PAC das hidrovias”. A expectativa é que este projeto seja incluído no Plano Plurianual (PPA) e na Lei Orçamentária Anual (LOA).
Os investimentos previstos serão de até R$ 18 bilhões no setor.
O diretor-geral do órgão, Luiz Antonio Pagot defendeu o direcionamento de mais recursos para o setor hidroviário. “Este investimento reduzirá o custo do transporte de cargas no País, tornando o Brasil muito mais competitivo”, disse.
O Dnit está fazendo estudos para ampliação e instalação de três grandes hidrovias.
firstcanadianpharm.com/wp-content/languages/new/ventolin.html
A principal delas, avaliada entre R$ 5 bilhões e R$ 8 bilhões, é a ampliação da hidrovia Tietê-Paraná. A ideia é ampliar o trecho navegável dos atuais 800 quilômetros para 2 mil quilômetros em um prazo de quatro anos.
Para isso, seriam construídas 12 eclusas, o que aumentaria a capacidade de transporte de carga de 5 milhões para 30 milhões de toneladas por ano. Além disso, a obra deixaria a hidrovia a uma distância de 150 quilômetros do Porto de Santos.
Outra obra que está sob análise é a ampliação da hidrovia do Tocantins. Atualmente, o Dnit está construindo nessa hidrovia a eclusa de Tucuruí, que dará ao rio 700 quilômetros navegáveis.
O projeto prevê a construção de mais três eclusas, elevando a distância navegável para 2,2 mil quilômetros. O investimento para essas três novas eclusas é estimado em R$ 2,1 bilhões.
Com isso, a capacidade de transporte na hidrovia subiria de 300 mil toneladas por ano para algo entre 3 milhões e 5 milhões de toneladas anuais.
Existe, ainda, um projeto que trata da implantação da hidrovia Teles Pires-Tapajós, que demandaria investimentos de R$ 5 bilhões para ampliar a navegabilidade do rio de 300 quilômetros para 1,5 mil quilômetros. Essa hidrovia ajudaria a escoar a produção do norte do Mato Grosso até os portos do Pará.
Fonte: Estadão
Compartilhar
Compartilhar essa página com seus contatos!