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Falta de infraestrutura ameaça mercado de cruzeiros

O presidente da Associação Brasileira de Representantes de Empresas Marítimas (Abremar), Ricardo Amaral, durante apresentação na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados ontem, dia 17, se mostrou preocupado quanto à participação dos cruzeiros marítimos como alternativa de hospedagem para a Copa do Mundo de 2014. Segundo Amaral, os portos brasileiros, principalmente do Norte e do Nordeste, não estão preparados para receber novos navios que estão em construção, que precisam de 12 metros de dragagem para operação adequada.

Os terminais brasileiros de embarque e desembarque de passageiros, na avaliação do líder da Abremar, ainda estão aquém do que o turista de cruzeiros tem em outros portos no mundo e existe uma carência de equipamentos nacionais muito grande.

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A meta é que os portos possam receber de dois a seis mil turistas por dia. “As empresas estão dispostas a fazer esse investimento. Ainda temos tempo para isso, mas o problema é que ainda não existem esses projetos”, acrescentou.

Ele ainda alertou para o fato de o Brasil, no futuro, perder mercado para outros destinos concorrentes. “Hoje, o País se beneficia da sazonalidade da Europa, mas não vejo isso se perpetuar no futuro. O crescimento de destinos como Dubai, que concorrem com esse fluxo, está sendo maior.”
O equacionamento dos vistos das tripulações dos cruzeiros é um problema que, para Amaral, dificulta maiores investimentos das companhias no País. Os gastos com a retirada dos vistos, segundo ele, podem ultrapassar US$ 1 milhão, dependendo do tamanho do navio. “Como fazer uma previsão de investimento para uma parceria público-privada? Não só o valor do visto como o procedimento parecem ser inadequados para nossa atividade”, questionou.

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Os números apresentados pela Abremar impressionaram os deputados. Na temporada passada (2208/2009) os cruzeiros receberam 520 mil passageiros, dos quais 75 mil estrangeiros e 445 mil brasileiros, gerando uma receita de US$ 340 milhões, o que resultou em US$ 34,5 milhões em impostos pagos. Somente os agentes de viagens receberam US$ 37,5 milhões em comissões.

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“Existe um descompasso entre o que a atividade oferece e o que é oferecido de incentivos para que ela se desenvolva”, afirmou o presidente.

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Para Amaral, os cruzeiros têm estimulado o turismo doméstico, servindo como uma degustação de vários destinos. “Se o turista quiser fazer uma viagem como as oferecidas pelos cruzeiros de avião, ele não vai conseguir com um custo aceitável”. “Sabemos da reclamação de alguns setores, como a hotelaria, de que o cruzeiro é uma concorrência predatória, mas não é. Acredito que seja complementar”, disse o deputado Beto Mansur (PP-SP), apoiado pelo colega Deley (PSC-RJ): “temos que conciliar as duas atividades”.

Fonte: Estadão