O Porto do Açu está sendo construído pela LLX, braço de logística do grupo EBX, do empresário Eike Batista, e a possibilidade da instalação de uma siderúrgica na retroárea do porto já havia sido abordada em um fato relevante divulgado em 19 de maio, no qual a LLX e a MMX – mineradora do mesmo grupo – anunciaram um memorando de entendimentos sobre uma parceria comercial e estratégica com a Wisco.
No documento, os chineses demonstram o interesse na construção de uma usina com capacidade de 5 milhões de toneladas por ano de produtos siderúrgicos. Em outro fato relevante, de 22 de junho, as empresas anunciaram uma “oferta não vinculante” para a compra, pela Wisco, de participação minoritária na MMX e na subsidiária MMX Sudeste por US$ 400 milhões.
De acordo com o governador do Rio, a siderúrgica poderá servir como âncora para outros investimentos no norte do Estado, como fabricantes de peças e equipamentos para a indústria do petróleo. Em nota, governo fluminense confirmou a visita do presidente da Wisco, Deng Qilin, ao Rio de Janeiro ainda este ano.
Ainda hoje, Cabral encontrou-se com a direção da montadora de automóveis chinesa JAC Motors e a companhia também anunciou a intenção de se fixar no Porto do Açu.
Procurado, o Grupo EBX confirmou que executivos da corporação, entre eles o presidente Eike Batista, participam da missão de Cabral à China. Sobre a instalação da siderúrgica na retroárea do Porto do Açu, a companhia afirmou que não há informações além das já citadas nos fatos relevantes enviados ao mercado.
Fonte: Estadão
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