Um dia depois de autorizadas pelo Instituto de Gestão das Águas e Clima da Bahia (Ingá), as obras no Rio das Pedras, no Imbuí, foram retomadas a todo vapor no sábado (29). Dezenas de trabalhadores e máquinas recomeçaram o projeto que prevê a macrodrenagem do canal e a construção de uma praça semelhante à da Avendia Centenário, na Barra.
Entretanto, o Ingá não permitiu que o Rio das Pedras fosse coberto por placas de concreto, como era desejo da prefeitura. De acordo com a assessoria de comunicação do órgão, a não-concessão da outorga baseou-se nos princípios da precaução e prevenção.

O ideal é a despoluição do rio e não o cobrimento e concretagem do leito, previstos pela prefeitura, que impediria a continuidade das obras de tratamento dos canais que vêm sendo realizadas pela Embasa. O Ingá informou que a OAS (responsável pela execução da obra) e a prefeitura entregariam na última sexta (28) novos estudos hidráulicos para readequar o projeto, mas eles não compareceram.

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O secretário municipal de Infraestrutura, Almir Melo, prefere aguardar o desenrolar do imbróglio. “Há o compromisso do governador com o prefeito de não modificar o projeto”, garante o responsável pelas obras no Imbuí.

O veto à cobertura do canal desagradou à maioria dos moradores do bairro entrevistados pelo CORREIO. “Ah, aí você estragou meu dia. A praça com o canal aberto não presta”, afirmou a professora Edna Santos, 57, após ser comunicada da decisão do Ingá pela reportagem. “O que nós queremos mesmo é a praça com a cobertura”, afirmou.

A autônoma Fátima Vasconcelos também se irritou com a proibição.

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“Eu queria que quem está fazendo este embargo passasse uma noite aqui para ver a quantidade de muriçocas que existe”, desafiou.

Moradora do Imbuí há mais de 15 anos, ela não vê a hora das obras acabarem com o mau cheiro e os problemas de alagamento que ocorremcom a chuva. “Olha, o principal é a cobertura, a área de lazer é o mínimo”, diz.

Já o industriário Adenílson Dantas, o ‘Rogê’, 55, concorda com a não-concessão da outorga.
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“Não pode cobrir por causa do impacto ambiental. Tem que fazer a limpeza e tratamento do rio”, declara ele, que é contrário à obra, por achar que existem outras mais importantes na cidade a serem feitas.

Fonte: Estadão