Analistas do setor de concessões afirmam que a surpreendente oferta da Odebrecht pela rodovia BR-163/MT e o astronômico sobrepreço proposto pela concessão do aeroporto de Galeão, no Rio, se devem a uma estratégia que prioriza a conquista de obras novas, deixando a rentabilidade da operação das concessões em segundo plano.

Quanto ao sucesso do grupo Triunfo nas rodovias BR-060/153/262-DF/GO/MG, o mercado ainda questiona se a empresa tem capacidade técnica e fôlego financeiro para tanto — isso tudo baseado no fracasso do grupo, quando também venceu as licitações de concessão de rodovias importantes, como a Fernão Dias e a Regis Bittencourt, com deságios considerados inviáveis do ponto de vista econômico, que depois se mostraram reais.

Fonte: Revista O Empreiteiro