A obra de expansão do terceiro conjunto de comportas do Canal do Panamá entra em sua etapa final. Depois de um ano tumultuado, que incluiu tensas negociações para manter a empreiteira responsável pela construção, a obra orçada em US$ 5,25 bilhões impõe outros desafios igualmente importantes à Autoridade do Canal do Panamá (ACP).
Entre esses desafios, serão necessários mover e instalar os gigantescos portões até o local definitivo, instalar válvulas, construir sistemas eletromagnéticos para fazer tudo funcionar perfeitamente, inundar a área e testar o sistema, o maior do mundo em sua categoria. Tudo leva a crer que, quando o novo canal for aberto, no primeiro trimestre de 2016, alguma obra remanescente ainda estará em andamento.
Diferentemente dos bloqueios do canal original, construído há mais de cem anos, que se abrem e fecham com portões de esquadrias, os novos bloqueios utilizam portões rolantes que abrem e fecham em linha reta à cavidade perpendicular à câmara de bloqueio. Os novos bloqueios vão transportar navios com capacidade entre 13.000 e 14.000 TEUs.
De acordo com o CEO e administrador da ACP, Jorge Quijano, uma parte muito importante dessa etapa final do empreendimento é fazer com que todos os sistemas funcionem o mais breve possível. Com todos os portões já desembarcados no canteiro de obras desde novembro, o time de Quijano aguarda a chegada do sistema de controle para completar a instalação.
Fonte: Revista O Empreiteiro
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