O presidente da Terex Latin America, François Jourdan, foi didático ao expor o foco de atuação do grupo hoje: “Levantamento de cargas e pessoas”. Com isso, ele quis dizer que a empresa norte-americana está centrada no mercado de máquinas e equipamentos de içamento.

 

François Jourdan: Fazer certo

A Terex investiu mais de R$ 20 milhões para melhorar o atendimento nessa área, incluindo pós-venda. “Trabalhamos para juntar os segmentos em um só”, menciona ele sobre a reorganização interna feita pela companhia nos últimos dois anos.

A Terex reuniu as operações das marcas em Cotia, Grande São Paulo, nova matriz do grupo na região. Lá, a antiga sede da Demag, fabricante de pórticos e pontes rolantes, adquirida pela Terex, passa a centralizar as operações compostas ainda pelas marcas Genie e a Powescreen – a outra unidade industrial da Terex no Brasil fica em Betim (MG), onde ela fabrica produtos do segmento de utilities.

“Com isso, ganhamos eficiência de operações e foco no cliente. O nosso objetivo foi nesse tempo integrar, simplificar, estabilizar e, agora, executar a estratégia para crescer”, afirma o executivo.

O grupo não descarta fazer novas aquisições no Brasil, mas se centrará em empresas de máquinas e equipamentos de elevação. A empresa irá abrir escritórios em Recife (PE) e Manaus (AM) – a Terex já tem escritórios comerciais e de serviços em Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ), e abriu recentemente um centro de distribuição em Jundiaí (SP).

 

Expectativa de crescimento na fabricação de pórticos e pontes rolantes

A empresa, que atua com guindastes, movimentação de materiais, plataformas aéreas, soluções portuárias e processamento de materiais e utilitários, espera crescer 15% em faturamento na região em 2015, em relação a 2014. “Não estou pessimista com o mercado brasileiro. Queremos fazer a coisa certa”, diz. O executivo ressalta que o esforço é reposicionar a Terex no País.

François explica que o grupo trabalha no Brasil cada vez mais com a nacionalização de seus produtos. “Estamos fazendo isso pelo motivo de agilidade. Daremos prioridade a peças estratégicas das marcas. A nacionalização nos permite cortar custos de logística (com a importação)”, explica.

Um dos segmentos vistos como promissor é o de equipamentos pesados para portos. “Temos o conhecimento do segmento e entregamos soluções completas”, resume. (Augusto Diniz – Cotia/SP)

Fonte: Revista O Empreiteiro