A concessão do Sistema Castello Branco-Raposo Tavares, administrada pela CCR ViaOeste, completa 18 anos. O presidente da empresa, Eduardo Camargo, fez um balanço da operação por meio de artigo. A revistaO Empreiteiropublica alguns trechos do texto. As rodovias da concessionária recebem por dia mais de 600 mil veículos.
“Em 2015, a CCR ViaOeste registrou os melhores indicadores de acidentes desde o início da administração do Sistema Castello-Raposo, em 1998. A redução no total de mortes foi de 63%, enquanto a diminuição dos acidentes foi de 28% em números absolutos, na comparação com 1999, o primeiro ano completo de administração. Levando em conta que o tráfego no segmento operado pela concessionária apresentou crescimento na ordem de 60% no período, os dados são ainda mais relevantes: queda de 71% no índice de mortes e 55% no índice de acidentes.
A CCR ViaOeste já investiu mais de R$ 3,6 bilhões diretamente na melhoria das rodovias que administra, tendo como foco principal a segurança e o conforto dos usuários. Além disso, ao longo destes 18 anos de atuação, R$ 3,7 bilhões voltaram aos cofres públicos por meio do pagamento de impostos, tributos e outorgas. Vale destacar que, destes, R$ 566 milhões reforçaram diretamente o caixa dos municípios atendidos pelo nosso trecho pelo pagamento do ISSQN. Em alguns casos, o imposto sobre o pedágio acaba sendo a maior receita da cidade.
Apesar de já termos executado a maior parte dos investimentos previstos no nosso contrato, temos um grande portfólio de novos projetos em nosso plano de “desafios futuros”, que contribuirão diretamente para o desenvolvimento econômico do Estado. Um dos principais é a remodelação dos acessos da Rodovia Castello Branco para Osasco e Barueri, uma importante demanda de toda a região, endossada pelos representantes das oito cidades que formam o Consórcio Intermunicipal da Região Oeste (Cioeste).Por conta da importância dos municípios, o poder concedente autorizou a contratação de projeto executivo, que foi finalizado e entregue pela CCR ViaOeste em junho do ano passado e está em análise pela agência reguladora (Artesp). Com algumas disciplinas já aprovadas, estão pendentes somente no poder concedente as definições para a sua inclusão no cronograma físico-financeiro do contrato da concessionária.”
Fonte: Redação OE
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