Com a intenção de efetuar as concessões ainda em 2016, o conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), sob a coordenação de Moreira Franco, deve definir em breve a data da licitação para conceder os aeroportos de Salvador (BA), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC).

Além disso, o próximo pacote de concessões deve envolver trecho da BR-364/365 entre Jataí (GO) e Uberlândia (MG), e o terminal de passageiros do Porto do Recife (PE).

Esses projetos têm investimentos estimados em R$ 12 bilhões e já tiveram os estudos de viabilidade econômica analisados pelo TCU.

Embora tenham estudos prontos desde 2013, seis terminais portuários do Pará ficaram de fora do primeiro lote de concessões do governo Temer. Os empresários dos portos privados reclamam da excessiva interferência do governo no setor e da demora de obras, como a duplicação e pavimentação da BR-163 MT/PA, e a concessão da linha de trem Ferrogrão que vai ligar Sinop (MT) a Itaituba (PA), agregando mais cargas aos portos do Pará.

Por fim, continuam paradas, embora representem aporte de recursos expressivos na execução a curto prazo, obras não previstas nos contratos de concessões rodoviárias federais em vigor. É o caso da CCR, que investiria R$ 2,3 bilhões na rodovia Dutra — a maior parte na nova descida da Serra das Araras (RJ) —, em troca por mais 13 anos de concessão. Também a Arteris tem diversos obras extra-contrato em estudos nas suas rodovias concedidas, que dependem da aprovação do governo.

Fonte: Redação OE