A pista principal do Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, será a primeira da América Latina a contar com a tecnologia EMAS (Engineered Material Arresting System; sistema de desaceleração com materiais projetados), estrutura que cria uma nova área de escape com blocos de concreto que se deformam quando uma aeronave ultrapassa o limite final da pista.
O investimento de R$ 122,5 milhões será feito pela Infraero, que administra o aeroporto. O consórcio vencedor do processo licitatório foi Kibag/Conserva, formado pelas empresas Kibag Brasil, Conserva de Estradas e Kibag Airfield Construction AG. Em Congonhas, a nova área de escape foi dimensionada para desacelerar aeronaves em procedimento de pouso que vierem a ultrapassar os limites da pista, conforme as normas da aviação civil do País.
O EMAS é uma tecnologia que permite ampliar a segurança operacional em aeroportos com limitações de espaço físico. Ela é utilizada para desacelerar aeronaves que ultrapassam o final da pista por meio do esmagamento de blocos de concreto.
O planejamento da Infraero prevê que a obra seja executada em 16 meses e deixe a pista principal com duas novas áreas de escape: uma de 70m x 45m na cabeceira 17R, e outra de 75m x 45m na cabeceira 35L. As duas estruturas serão sustentadas por vigas e pilares capazes de suportar as aeronaves e veículos.
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