No 1º semestre deste ano, as aprovações para financiamento em infraestruturas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) subiu 143%, se comparado ao mesmo período de 2023. O montante saltou de R$ 10,7 bilhões para R$ 26,1 bilhões, sendo que o lucro líquido recorrente foi de R$ 7,2 bilhões. Para o 2º semestre, o ritmo deve desacelerar, ainda assim, o Brasil está começando com um ciclo de crescimento em infraestrutura.
Os projetos em estruturações, os leilões de concessões à frente e a necessidade de investimento em torno de R$ 800 bilhões somente na universalização do saneamento, o BNDES prevê que os financiamentos têm tendência de seguirem em alta.
Quando se trata das regularizações de rodovias houve amadurecimento. O Banco criou um marco de saneamento que também conseguiu atrair investidores para os aeroportos, devido o balanço robusto, resiliente e que diminui as incertezas ao funding dos projetos.
A concessão de rodovias tem contribuído de forma significativa para essa alavanca. Com o anúncio da operação da Nova Dutra, por exemplo, que é a maior concessão rodoviária da história do Brasil, maior debênture incentivada e uma das maiores operações do mercado de capitais, tem um investimento de quase R$ 16 bilhões, sendo que desses o BNDES está financiando R$ 10,7 bilhões em 23 anos. O investimento foi considerado urgente e importante, uma vez que 50% do PIB brasileiro circula no trecho Rio-São Paulo. De acordo com Renan Filho, ministro dos Transportes, há expectativa de que ocorram 35 leilões de rodovias, com cerca de R$ 220 bilhões de investimentos. Outra iniciativa do governo é a otimização de contratos problemáticos, com potencial de investimento de R$ 110 bilhões.
Investimentos em 2024
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