O novo ambiente mundial de negócios, em que aumentam as obras de infraestrutura em países emergentes, bem como a disputa por tais construções, levou a Associação dos Exportadores Brasileiros (AEB) e a Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) a montar um projeto de promoção comercial do setor de serviços de engenharia. A meta é organizar ações que reforcem a imagem das empresas brasileiras junto a potenciais clientes externos, instituições multilaterais e regionais e formadores de opinião, entre outros. A primeira ação do projeto foi o seminário Exportação de Serviços de Engenharia e sua Contribuição para o Desenvolvimento do Brasil, realizado (09/09) em Brasília, com a presença de representantes do setor público, grandes construtoras e jornalistas.
“Na nova fase de trabalho da Agência, em que estamos nos adequando a um contexto econômico internacional bem diferente do que vivíamos até o ano passado, o objetivo é ampliar os setores com os quais trabalhamos. Optamos por assumir projetos de maior abrangência e este com a AEB é um deles”, explicou Mauricio Borges, Diretor de Negócios da Apex-Brasil, durante o Seminário.
Segundo ele, “as empresas que integrarão o projeto detêm notável conhecimento técnico para oferecer soluções a todas as etapas de um empreendimento, desde a engenharia básica até a construção e o início de operação. Esta habilidade e conhecimento foram fundamentais para que Apex-Brasil e AEB efetivassem o apoio financeiro e técnico à área”.
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A AEB mantém, desde 2003, uma articulação permanente com o segmento, o que inclui ações de diagnóstico da competitividade brasileira e da relevância estratégica do setor.
O vice-presidente da AEB, José Augusto Castro, ressaltou a importância de fixar a imagem de excelência competitiva das empresas brasileiras de serviços de engenharia, além de incentivar um ambiente de negócios mais favorável, por meio de parcerias público-privadas, apoiando o setor a conquistar uma maior parcela do mercado internacional.
Segundo dados da Consultoria Valora, em 2000 o mercado de serviços de engenharia no mundo correspondia a US$ 400 bilhões, sendo 25% do total referente a exportações. Em 2008 o mercado mundial passou a movimentar US$ 827 bilhões, sendo 37% o percentual relativo a exportações.
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Há destaque para o crescimento da América Latina nas exportações de serviços de engenharia, que foi de 15% no período, sendo que o Brasil aparece como o maior fornecedor deste serviço, ficando com 58% do total movimentado pela região. Ainda segundo a Valora, nos últimos 10 anos a balança comercial brasileira de serviços de engenharia acumulou divisas de US$ 13,4 bilhões.
Mas este cenário já sofre influência do crescente volume financeiro aplicado por emergentes como China, Índia e países do Oriente Médio em projetos de infraestrutura em outros países.
“Boas condições de financiamento são fundamentais para manter a competitividade das exportações de serviços”, explicou Luis Antonio Dantas, superintendente do BNDES-Exim, durante o evento em Brasília. “O componente financeiro pesa tanto quanto a qualidade técnica do trabalho”, completa Dantas, citando que este ano a previsão é que o Banco desembolse US$ 1,2 bilhão no financiamento às exportações dos setores de serviços de engenharia, construção e TI.
E concluiu: “o financiamento à exportação de bens e serviços em projetos de infraestrutura é responsável por um forte efeito multiplicador na geração de emprego e renda no Brasil, pois aciona uma grande cadeia de fornecedores nos projetos conduzidos no exterior. Levantamento realizado em oito projetos na América Latina aponta uma cadeia de quase 1.
500 fornecedores brasileiros, dos quais 80% são empresas de pequeno e médio porte”.
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Fonte: Estadão