Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil, anunciou que o Complexo Eólico Cajuína será operado exclusivamente por mulheres. Em construção pela empresa na região de Lajes, no Rio Grande do Norte, o empreendimento começará a entrar em operação, de forma faseada, em 2023. O anúncio foi feito durante evento inaugural da Especialização Técnica em Manutenção e Operação de Parques Eólicos, exclusiva para mulheres, realizada em fevereiro deste ano em parceria entre AES Brasil e SENAI-RN, em Natal.
O modelo de operação 100% feminina já é adotado pela empresa no Complexo Eólico Tucano, localizado na Bahia, onde também foi promovido curso de capacitação em parceria com o Senai Bahia. Dentro de seus compromissos ESG 2030, a AES Brasil se propôs a promover diversidade, equidade e inclusão, entre outras iniciativas, aumentando a participação de mulheres em cargos de liderança e operação da empresa. Para a Especialização Técnica que começou no Rio Grande do Norte, inicialmente foram oferecidas 60 vagas.
No entanto, devido à alta procura e à qualidade das inscritas, o número de vagas foi ampliado para 76 alunas. Essas mulheres representam 18 municípios do Rio Grande do Norte e possuem formações como eletrotécnica, mecânica e segurança do trabalho. “Aproveitamos o novo projeto para trazer de forma acelerada mais mulheres para os nossos quadros. Não tenho a menor dúvida de que essa capacitação contribuirá para que operação do nosso Complexo Eólico Cajuína seja 100% feminina”, reforça Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil. “Esperamos que essa especialização seja a primeira de muitas oportunidades e a expectativa é que ela não só gere mais oportunidades de trabalho, mas também melhor remuneração e melhor qualidade de emprego”, disse Rodrigo Mello, diretor do SENAI-RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER).
COMPLEXO CAJUÍNA E SEUS INVESTIMENTOS SOCIAIS
Em setembro do ano passado, a companhia assinou, junto ao Governo do Estado, uma carta de intenções prevendo investimentos sociais de, aproximadamente, R$7,3 milhões que beneficiarão cerca de 5.700 pessoas no Rio Grande do Norte. Em janeiro de 2023, a AES Brasil iniciou a entrega de cisternas de placa, tecnologia social com capacidade para armazenar até 16 mil litros de água provenientes da chuva.
Ainda está prevista a construção de poços artesianos para uso comunitário. As ações, que fazem parte do projeto de Segurança Hídrica, beneficiarão 86 famílias que vivem em comunidades vizinhas ao Complexo Eólico Cajuína. Outra iniciativa é o projeto de Inclusão Produtiva, voltado para mulheres de comunidades rurais que vivem nas áreas de influência direta do Complexo, com o objetivo de dar oportunidade de desenvolvimento local e fomentar o empreendedorismo, geração de renda para subsistência e venda de excedentes.
AES BRASIL NO RN
No estado, a AES Brasil possui dois Complexos Eólicos já operando: Salinas, na região do município de Areia Branca; e Ventus, na região de Galinhos e Macau. Em 2022, a companhia iniciou a construção do seu terceiro empreendimento no estado, o Complexo Eólico Cajuína, que poderá chegar a uma capacidade instalada total de 1,6GW*. A primeira fase do complexo situado na região do Sertão Central Cabugi terá 324,5 MW de capacidade instalada, com 55 aerogeradores; a segunda fase, 370,5 MW. Esses 695 MW do empreendimento se encontram em fase de construção e o complexo terá o início de sua entrada em operação em 2023. No empreendimento, a AES Brasil firmou parcerias com grandes empresas como Unipar e a BRF, que fecharam contratos de autoprodução de energia.