O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o presidente da Aena, Maurici Lucena, e diretores nacionais e internacionais, se reuniram no Palácio das Princesas para discutir o aumento das movimentações nos aeroportos após a fase mais crítica da pandemia e o investimento de R$ 1,4 bilhão que será realizado pela Aena, até 2023, em reformas estruturais nos seis terminais administrados pela empresa no Nordeste, entre eles o aeroporto internacional do Recife, Gilberto Freyre.
Segundo o diretor-presidente da Aena no Brasil, Santiago Yus, as obras vão promover uma transpormação histórica no aeroporto de Recife, com mais capacidade, qualidade e segurança nas operações.
” A Aena acredita muito no Brasil, nos seus atrativos e no potencial para desenvolver fortemente o setor aéreo. Confiamos nos Estados que administramos no Nordeste, por isso realizamos novos investimentos”, afirmou Santiago.
Os clientes do aeroporto do Recife, neste momento, vão notar que, nas salas de embarque remoto, as paredes e divisórias estão sendo removidas. A escada rolante que leva do desembarque (térreo) para o embarque (1º andar) foi desativada, para que possa ser deslocada. A opção é utilizar os elevadores, que seguem funcionando normalmente, além da escada fixa. Também está sendo retirado o forro do teto da sala de restituição de bagagens e do desembarque. Ainda no térreo, há obras para a implantação de novos sanitários e de novas instalações de trabalho para as Polícias Civil e Militar. Também há intervenções nas cabeceiras da pista.
Já os passageiros que chegarem ao Aeroporto de Maceió, agora, vão perceber que o embarque internacional está passando pelas obras. O espaço vai ser ampliado e também vai ganhar uma sala VIP. Estão passando por mudanças, ainda, as áreas de paradas de aeronaves para embarque remoto e o terraço panorâmico. Também há intervenções nas cabeceiras da pista.
No Aeroporto de João Pessoa, os clientes já podem ver as obras de ampliação, que neste momento alteram a fachada do terminal de passageiros, deixando apenas um dos acessos abertos para o público. Alguns restaurantes e lojas tiveram que ser fechados. Além disso, a esteira de restituição de bagagens está parada. O Pátio 2, de parada de aeronaves, está sendo ampliado e passando por adequações.
Em Campina Grande, a entrada do terminal está em obras, e foi construída uma outra via de acesso, temporária. Na sala de embarque, há a construção de um banheiro e, para o desembarque, está se utilizando uma sala provisória. O estacionamento de veículos também passa por intervenções. O fluxo de veículos que trafegam pelo acesso térreo do terminal de passageiros foi modificado. No local, foram instaladas placas de sinalização para orientar os motoristas. As mudanças começaram a valer no início de junho e vão até agosto. Há obras nas cabeceiras da pista dos dois aeroportos.
O terminal de passageiros de Aracaju está passando por uma grande intervenção, já que vai ser totalmente fechado e climatizado. Agora, estão sendo demolidas as salas de embarque, a praça de alimentação e a área administrativa. Também há montagem de canteiros de obras para apoiar os trabalhos. As cabeceiras da pista passam por intervenções.
Juazeiro do Norte vai ganhar um terminal de passageiros muito maior e totalmente renovado, passando de 2,5 mim m2 para 6,8 mil m2. Todos os ambientes operacionais serão ampliados e melhorados. Atualmente, o canteiro de obras está instalado na área de acesso ao aeroporto. Já foram iniciadas as obras de fundação da primeira fase de expansão do terminal. As cabeceiras da pista também passam por intervenções.
Além disso, houve uma mudança no fluxo de veículos que trafegam para o terminal. Com o fechamento do espaço onde funcionava o embarque e desembarque de vans e ônibus de turismo, estes veículos vão operar no acesso térreo, por onde também circulam os táxis credenciados. Para liberar o espaço neste pavimento, os demais veículos (carros particulares, veículos por aplicativo e táxis não credenciados) só poderão circular pelo pavimento superior, com acesso pela rampa.
Os investimentos vão trazer um acréscimo de capacidade nos aeroportos entre 60% e 100%. As obras incluem ampliação de terminais, redesenho de fluxos mais intuitivos para os passageiros, novos pontos de aeronaves, com mais espaço para embarque e desembarque, investimento para aumentar a segurança das pistas, melhorias em acessos viários, intervenções em estacionamentos, entre muitos outros benefícios, de acordo com a necessidade de cada aeroporto. Às obras físicas, somam-se a implantação de novas tecnologias, mais modernas e precisas, com a aquisição de equipamentos e sistemas de última geração. Todo o processo de devolução de bagagens será automatizado, com uma entrega mais assertiva e ágil. Outra novidade importante é o esforço da Aena Brasil para oferecer edificações sustentáveis, com energia renovável e reuso de água, entre outras medidas.
Durante o período em que durarem as obras, até junho de 2023, segundo prevê o contrato pactuado com a Anac, a concessionária sugere aos passageiros que vão viajar que cheguem aos terminais antes do horário previsto para o embarque, para evitar imprevistos. Algumas mudanças podem ser notadas em salas e portões de embarque, como o fechamento temporário de algumas áreas, restaurantes e pontos comerciais, por exemplo. Tudo isso vai dar lugar a aeroportos incríveis, com experiências de viagens muito mais prazerosas, assim que as obras estiverem concluídas.
OS TRABALHOS SERÃO REALIZADOS POR TRÊS GRUPOS
DE CONSTRUTORAS:
Recife – grupo 1: consórcio Passarelli-Método
João Pessoa e Campina Grande – grupo 2: consórcio Teixeira
Duarte & Alves Ribeiro.
Maceió, Aracaju e Juazeiro do Norte – grupo 3: consórcio Encalso Construções e Azevedo Travassos
