Na contramão do paradigma de que o setor de infraestrutura precisa ser operado por homens, o Complexo Eólico Tucano iniciou suas atividades com 100% de operação e manutenção feminina. O empreendimento, que fica a cerca de 250 quilômetros de Salvador, possui mais de 900 usinas que geram energia através do vento, sendo 85% delas na região Nordeste.
O projeto é uma parceria entre a AES Brasil e a Unipar, e foi inaugurado nesta terça-feira, dia 03, com capacidade total de 582,8 MW e a previsão de evitar a emissão anual de 57,6 mil toneladas de gases de efeito estufa.
Com um portfólio de ativos 100% renováveis e capacidade instalada contratada total de 5,2 GW*, a AES vem promovendo a equidade de gênero no setor.
Além do empreendimento baiano inaugurado, o Complexo Éolico Cajuína, no Rio Grande do Norte, também será 100% operado por mulheres, com previsão do início da operação para o segundo semestre de 2023.
Este será o terceiro complexo operado pela AES no Estado.
Capacitação para operação feminina
Com intuito de aumentar a participação feminina na operação de parques eólicos e desmistificar a imagem de “sexo frágil”, a AES Brasil e o SENAI-RN formaram as primeiras 73 mulheres especialistas em manutenção e operação do setor, em agosto. A parceria entre as instituições durou seis meses e forneceu aulas de forma gratuita.
As alunas concluintes do curso participarão do processo de seleção para compor a equipe do Complexo Eólico Cajuína (RN), pertencente à AES, que assim como o Complexo Eólico Tucano (BA), serão os únicos 100% operados por mulheres em todo o Brasil.
Equidade de gênero
A matéria sobre o Complexo Eólico Cajuína (RN) está também na Revista O Empreiteiro com o tema Infraestrutura é qualidade de vida, com anúncio da CEO da AES, Clarissa Sadock. Confira a matéria completa na edição, neste link.