O BNDES lança hoje em Brasília uma nova linha de financiamento, de R$ 300 milhões, para a construção de armazéns no país.
Os empréstimos, com juros de 6,75% ao ano, serão destinados a empresas com faturamento bruto de até R$ 500 milhões anuais.
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O prazo de pagamento será de oito anos, incluídos três anos de carência.
As empresas terão que pagar taxa de 1% a 3% de spread bancário aos agentes repassadores dos recursos. Na tentativa de aumentar a concorrência e reduzir o custo dos empréstimos, o BNDES decidiu abrir a linha para todos os bancos, públicos e privados, que cobrarão taxa de administração de 0,5%.
A nova linha de crédito, negociada junto ao BNDES pelo vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), será somada ao programa de investimento Moderinfra, que tem R$ 500 milhões para emprestar a produtores rurais e cooperativas.
“Trata-se de uma medida importantíssima. Vai ajudar a reduzir o déficit de armazenagem do país”, diz Albuquerque, informado da decisão pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, na última quinta-feira.
Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam uma capacidade estática para armazenar 123,3 milhões de toneladas, mas a atual safra 2007/08 está prevista em 140,77 milhões de toneladas. Do total da defasagem do país, o Sul tem a situação mais crítica, com defasagem de 6,8 milhões de toneladas para uma produção de grãos, fibras e cereais no total de 58 milhões de toneladas.
O cenário resulta em constantes congestionamentos, filas e elevação nos custos de operações nos portos de São Francisco do Sul (SC), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS), além da concentração de veículos em rodovias, encarecimento dos fretes, depreciação dos preços pagos ao produtor rural e aumento dos custos de armazenagem.
A capacidade de armazenamento está distribuída entre empresas (74%), cooperativas (21%) e governo (5%). As empresas cerealistas não tinham linha de crédito para construção de silos e armazéns. Além disso, as linhas para compra de máquinas e equipamentos disponíveis são consideradas inviáveis pelos empresários nos quesitos, juros e prazos.
Pesquisa realizada pela Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra) com mais de 123 companhias da região Sul aponta que 80% das associadas têm planos de construir armazéns em um ano e 83% querem adquirir novas máquinas e equipamentos de armazenagem. Só para obras civis, os empresários dizem ser necessários R$ 3 milhões.
A Acebra informa que a linha do BNDES poderá ampliar a capacidade de armazenagem no Sul em 2,1 milhões de toneladas ao custo médio de R$ 6 milhões por empresa. Nesse caso, o déficit na região recuaria 31% somente com as filiadas da Acebra.
Fonte: Estadão
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