O superintendente operacional do Conselho, engenheiro civil Ademir Alves do Amaral, afirma que a principal questão a ser apurada é se realmente houve reforma no prédio, como anunciado pela imprensa, e, se realizada, em que circunstâncias ocorreu e quem são os responsáveis técnicos.
"É importante aguardarmos a apuração das causas do acidente pelo Instituto de Criminalística, para, então, tomarmos as decisões cabíveis. A divulgação dos laudos técnicos emitidos pelos órgãos competentes e de eventuais punições do Crea-SP não trará de volta a vida dos inocentes, mas adverte para que essa situação não venha a se repetir em recintos semelhantes ou qualquer outro tipo de edificação", diz Amaral.
Caso seja comprovada a culpa, o responsável pela eventual reforma poderá responder pelo acidente nas esferas judicial, criminal e civil. Por parte do Crea-SP, poderá sofrer algum tipo de censura e até a cassação do registro.
Segundo o superintendente operacional do Crea-SP, a investigação do Conselho poderá durar até cerca de seis meses.
Fonte: Estadão
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