Dentro de 15 dias terão início as obras de melhoria na Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de Sobradinho, que visa ainda gerar o aumento da capacidade de tratamento. Com investimentos de R$ 12,6 milhões, a ETE, que trata atualmente 99 litros por segundo (l/s) de esgotos de uma população de 110 mil habitantes, passará a tratar até 196 l/s, o suficiente para atender uma população de até 147 mil habitantes. A previsão é a de que a obra seja concluída em 18 meses.

Segundo as informações da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), as obras não só ampliarão a capacidade de tratamento da unidade, mas também reduzirá a emissão dos odores produzidos pela estação de tratamento, aumentará o nível do tratamento dos efluentes, reduzirá a produção de resíduos, permitirá um processamento adequado do lodo produzido no processo de tratamento e irá contribuir para a interligação segura de novos condomínios ao sistema de esgotamento sanitário existente. Para isso, estão previstas obras de modernização do tratamento preliminar, novos tanques de decantação e aeração, novo sistema de desidratação de lodo e dispositivos de desodorização.

A ETE Sobradinho foi construída em 1967 e projetada para uma capacidade de Tratamento Secundário de 56 l/s, com uma população de 40 mil habitantes. Devido ao crescimento da cidade, a quantidade do esgotos dobrou. A solução encontrada pelos técnicos da Caesb foi tratar o esgoto excedente com o Tratamento Primário Quimicamente Assistido. Este tratamento permite a remoção de 80% da matéria orgânica. Os esgotos já tratados são lançados no ribeirão Sobradinho.

O índice de atendimento em coleta de esgotos sanitários no DF é de 93%, sendo que 100% de todo o esgoto coletado é tratado. Para manter estes índices, a Caesb conta com um sistema de esgotamento sanitário de excelência, composto por 17 sistemas de coleta e tratamento de esgotos, 42 estações de bombeamento de esgotos, em operação, e oito em construção, totalizando mais de 5 mil Km de redes. Todas as Estações de Tratamento de Esgotos (ETE) se encontram em operação, permitindo avançar na recuperação da qualidade das águas do DF.

Fonte: Estadão