“Mato Grosso vai se transformar num canteiro de obras nas rodovias federais com o final do período das chuvas”. A afirmação é do presidente regional do Partido da República, Moisés Sachetti, em resposta ao pronunciamento feito por Jaime Campos, nesta semana, na tribuna do Senado Federal. Ele sai em defesa do diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot e diz que o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes não pode ser responsabilizado unicamente pelos acidentes nas rodovias federais, onde também incidem, para as estatísticas atuais, a imprudência dos motoristas e o excesso de tráfego e cargas. “Os números de acidentes não deixam de ser motivo de tristeza para todos, mas devem ser analisados sem o viés político”, disse ele, ao lembrar que pelo menos 70% dos acidentes são causados pela imprudência dos motoristas.



Segundo Moisés, no trecho específico citado pelo senador – da duplicação do trecho da BR-163/364 no trecho entre Rondonópolis e Cuiabá – o Dnit vem trabalhando na adequação de um dos pontos mais críticos: a Serra de São Vicente. No local, o órgão trabalha na restauração das pistas existentes, num total de R$ 27,5 km e recursos na ordem de R$ 40 milhões. O órgão está adotando a solução denominada whitetopping, que consiste na construção de um novo pavimento de concreto sobre o existente.

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O processo licitatório já foi concluído e o contrato foi assinado com a empresa Delta Construções S/A. O Dnit aguarda agora o término do período de chuvas para dar início às obras.
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Ainda na Serra de São Vicente, o Dnit analisa as propostas apresentadas pelas empresas para a obra de duplicação da pista, num total de 8,6 km e investimentos de R$ 22 milhões, onde também será usado o pavimento rígido (concreto).
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Outros R$ 26 milhões estão sendo aplicados em manutenção da BR-163 entre o Posto Gil, Nova Mutum, Sinop e Santa Helena e R$ 47 milhões na BR-364 entre Alto Araguaia até Jangada.

O presidente do PR lembra que, há alguns anos, o Ministério dos Transportes aplicava menos de R$ 100 milhões em obras em rodovias de Mato Grosso.

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Neste ano, a previsão é de que sejam aplicados R$ 1,3 bilhão em obras que estão em fase de licitação e a licitar beneficiando 4.
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966 km. Outros R$ 743 milhões já estão aplicados em obras em andamento num total de 3.167 km. “Em outras palavras, Mato Grosso vai se transformar, com o final do período de chuvas, num verdadeiro canteiro de obras em todas as rodovias federais”, diz Sachetti.

“Tudo isso é resultado do trabalho sério e competente do diretor-geral, Luiz Antônio Pagot, e de toda a sua equipe, que levam em consideração, acima de interesses partidários, os interesses de Mato Grosso”.

Fonte: Estadão