Se for atingida, esta meta fará do gigante asiático o mercado mais promissor para esta energia renovável.
Há 18 meses, o Governo tinha anunciado um objectivo de 30 gigawatts (GW), salienta o China Daily. Actualmente, a China tem uma capacidade instalada de 12 GW e prevê outros 20 para o próximo ano. Isto significa que o vento será uma maior fonte de energia do que o nuclear, apesar de um “boom” na construção de novas centrais.
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“É muito claro que eles querem tornar-se no maior mercado do mundo e vão consegui-lo a menos que os Estados Unidos relancem esta aposta a curto prazo”, comentou Steve Sawyer, secretário do Conselho Mundial de Energia Eólica (GWEC, sigla em inglês), organização sedeada em Bruxelas e responsável por promover este tipo de energia.
A China, um dos maiores poluidores do planeta e a terceira economia mundial, tenta descolar-se da sua dependência do carvão, de onde retira 70 por cento da sua energia.
Actualmente é o quarto produtor de energia eólica no mundo, depois dos Estados Unidos, Alemanha e Espanha. O fabrico de turbinas eólicas na China tem crescido a um ritmo acelerado para acompanhar a produção de energia, ganhando terreno às empresas internacionais, comenta Swayer.
Até ao momento, os fornecedores chineses têm conseguido pequenos contratos nos Estados Unidos, Cuba, Peru, África e Médio Oriente. Mas isto pode estar perto de mudar. O Relatório sobre a Energia Eólica Mundial, de 2008, prevê que a Ásia, sob a liderança da China, deverá tornar-se “na locomotiva mundial para a indústria eólica” e os “fabricantes chineses de turbinas estarão entre os maiores fornecedores mundiais”.
“De um papel acessório em 2010, a energia renovável passará a ser a principal fonte de energia em 2050”, estimou Wang Jun, director do departamento de renováveis na Administração Nacional chinesa de Energia.
Jun prevê um futuro dependente da energia solar e geotérmica para climatização, carros movidos a biocombustíveis e micro-geração de energia na casa das famílias.
Fonte: Estadão
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