Na Câmara Municipal de Mundo Novo, às 10h, acontece reunião entre representantes da Ferroeste, do Governo Federal e do governo do Paraná, para discutir pontos importantes da viabilidade econômica da ferrovia, que vai ligar Cascaval (PR) até o município de Maracaju (MS).
O objetivo da visita técnica é reunir sugestões sobre os possíveis locais para a construção da ponte e tomar conhecimento de estudos e projetos urbanísticos que interferiram diretamente no projeto. Na oportunidade, será formalizada agenda de trabalho entre a Comissão da Ferroeste e os municípios de Guairá e Mundo Novo, visando adequar à legislação urbanística local das duas cidades às necessidades de construção da ferrovia e da ponte sobre o Rio Paraná.
O projeto
A implantação do ramal ferroviário da Ferroeste no Estado vai garantir o escoamento da produção agrícola e das indústrias de Mato Grosso do Sul para outros países, por meio do Porto de Paranaguá (PR). A previsão é que sejam investidos cerca de R$ 2 bilhões na ferrovia, que terá aproximadamente 950 quilômetros de extensão. O projeto prevê utilização de recursos do Governo Federal e dos governos estaduais do Mato Grosso do Sul e do Paraná.
O governador André Puccinelli afirma que a ligação ferroviária de Maracaju com a cidade de Paranaguá vai acelerar o desenvolvimento econômico do Estado, barateando os custos dos transporte e incentivando aumento da produção destinada à exportação. “A construção desta ferrovia vai transformar Mato Grosso do Sul em celeiro da região Centro-Oeste e do Brasil.
O investimento vai baratear o custo do escoamento da produção agrícola, tornando o Estado mais competitivo”, ressalta.
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Atualmente, a Ferroeste tem 248 quilômetros e liga as regiões Oeste e Central do Paraná. A extensão da Ferroeste deve atrair mais cargas do Mato Grosso do Sul e abrir mais uma porta de entrada para produtos do Mato Grosso e do Paraguai até o Porto de Paranaguá, reduzindo custos da produção e aumenta a renda dos produtores.
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O projeto da Ferroeste para a expansão da infraestrutura do modal ferroviário paranaense, segundo o presidente da companhia, Samuel Gomes, “politicamente está resolvido”. Os estudos de viabilização técnica e ambiental dos novos ramais darão base para que o projeto seja financiado.
Para entender o projeto de ampliação da ferrovia Cascavel-Guarapuava basta imaginar que o traçado vai ser estendido de Cascavel a Foz do Iguaçu, numa ponta, e de Guarapuava ao Porto de Paranaguá na outra ponta. Além disso, de Cascavel em direção ao Mato Grosso do Sul sairá um braço da ferrovia, passando por Guaíra, até Maracaju, passando por Dourados (MS).
História da Ferroeste
Construída pelo governo paranaense em parceria com o Exército brasileiro, durante o primeiro mandato do governador Roberto Requião, entre 1991 e 1994, a ferrovia custou na época US$ 360 milhões, pagos com recursos do Estado. O objetivo era atender os produtores do Oeste e possibilitar um meio barato de escoar a produção.
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Esse processo foi interrompido quando o governo Jaime Lerner concedeu a ferrovia à iniciativa privada.
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O consórcio privado Ferropar (Ferrovia Paraná S/A), segundo o governo, não fez os investimentos previstos, não cumpriu as metas de transporte de cargas, nem pagou as parcelas estipuladas no contrato de concessão.
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Em 2003, Roberto Requião determinou à diretoria da Ferroeste a retomada do controle da ferrovia. Desde então o advogado Samuel Gomes, diretor administrativo, jurídico e financeiro da empresa, ingressou com várias ações em juízo. A retomada da ferrovia pelo Estado ocorreu em 18 de dezembro de 2006.
Fonte: Estadão
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