Os valores dão uma ideia da complexidade do projeto. Do total dos mais de R$ 850 milhões orçados (o valor final vai depender da análise das propostas de preço, mas elas devem ficar perto do patamar pré-estabelecido), a maior parte será gasta nas chamadas obras de arte especiais, como viadutos, pontes e elevadas, por exemplo.
Só elas vão representar mais de R$ 378 milhões, quase 45% do custo total do empreendimento. O destaque, como já havia antecipado o ABC Domingo em dezembro, é a ponte estaiada sobre o Rio Gravataí e que terá uma extensão de mais de dois quilômetros. A ela estarão agregadas outras obras importantes, como uma elevada e um viaduto, o que vai totalizar um trajeto suspenso superior a quatro quilômetros.
Só a construção deste trecho consumirá R$ 336 milhões.
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Vale mencionar ainda que serão erguidos sete viadutos em toda a extensão da BR-448. A rodovia terá duas faixas da BR- 116 à BR-386 e três faixas da BR-386 à BR-290, em função de uma estimativa de fluxo mais intenso nesse trecho de 12,7 quilômetros. Ele, aliás, será fundamental para retirar parte da frota que hoje literalmente entope a BR-116 em Canoas.
Cuidado ambiental
O investimento elevado em vias suspensas revela outro traço importante do projeto da futura Rodovia do Parque. Trata- se do cuidado com a questão ambiental. A elevada que fará ligação com a ponte estaiada, por exemplo, foi projetada para respeitar o limite do Parque Delta do Jacuí.
Ele está situado justamente em Canoas, por onde passará um trecho da via, como salienta Vladimir Roberto Casa, superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Rio Grande do Sul. ”O limite do Parque Estadual Delta do Jacuí é lindeiro ao Dique de proteção de cheias de Canoas, a rodovia ficará entre os dois”, detalha o executivo.
O trajeto burocrático
Uma obra complexa a ponto de ser dividida em três lotes (que serão realizados simultaneamente) promete ter um processo licitatório equivalente. No próximo dia 26, às 15 horas, empresas estarão em Brasília para a entrega dos documentos com as propostas de preço.
Na ocasião, serão abertos os envelopes de opção e habilitação das candidatas. Depois desse dia, uma comissão será responsável pela análise da documentação dos concorrentes. Não há data certa para o final dessa etapa, que divulgará no Diário Oficial da União quais serão as empresas habilitadas a participar da concorrência de preços.
Só depois disso será determinado o dia da abertura dos envelopes contendo as propostas de custo.
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O resultado final será divulgado dias depois. Os não contemplados podem encaminhar recursos questionando os resultados de cada uma das etapas.
O governo trabalha com a ideia de iniciar a obra em agosto, no máximo setembro, concluindo a estrada em dois anos. O próprio edital de licitação, ao estabelecer 900 dias como prazo de conclusão, dá uma margem de quatro meses.
O que não chega a ser um absurdo.
Em um universo de obras atrasadas há anos, demorar apenas quatro meses além do previsto fica dentro de uma boa margem de erro para um projeto dessa envergadura.
Árvores
Seja quem for, o vencedor – ou os vencedores, já que são três lotes – deverá respeitar uma orientação que em outras épocas não seria levada tão a sério. Trata-se da preservação e recuperação ambiental dos locais por onde a nova rodovia irá passar. Pode parecer um mero detalhe diante dos gastos grandiososdos três lotes da obra, mas vai custar R$ 13 milhões.
O projeto da BR-448 prevê nada menos do que o plantio de 101.322 mudas de árvores. Elas estarão distribuídas em áreas exploradas pelos canteiros de obras, por exemplo. O mais importante será a pronta recuperação florestal das chamadas áreas de preservação permanente dos cursos de água. E o investimento previsto apenas no plantio é de R$ 567.
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440,00.
Fonte: Estadão
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