No primeiro trimestre, as vendas contratadas da MRV somaram, R$ 430,1 milhões, crescimento de 44,1% em relação ao último trimestre do ano passado e de 26,4% em relação ao primeiro.
O lucro líquido atingiu R$ 49 milhões, o que significa um incremento de 14,9% quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
A receita líquida da companhia atingiu R$ 272,4 milhões de janeiro a março deste ano, mostrando um acréscimo de 43,8% frente aos mesmos meses de 2008. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 60,4 milhões no trimestre, volume 69,2% superior na comparação com a mesma época do ano passado. A margem Ebitda foi de 22,2% no período.
Projeções melhores
Souza divulgou na ocasião as novas estimativas para os resultados da companhia no ano. Diante das perspectivas positivas com o plano do governo, a expectativa é de que as vendas atinjam entre R$ 2,4 bilhões e R$ 2,9 bilhões. O guidance divulgado anteriormente era entre R$ 1,6 bilhão e R$ 2 bilhões.
Para a margem Ebtida, a expectativa foi mantida entre 24% e 28%. “Estamos otimistas, mas o desafio de crescer com margem é grande”, afirmou.
Cerca de 80% dos terrenos da MRV é elegível ao programa do governo e a empresa já possui forte parceria com a Caixa.
“Temos uma posição privilegiada com relação ao foco e banco de terrenos”, afirmou o diretor vice-presidente executivo e de Relações com Investidores, da MRV, Leonardo Guimarães Corrêa. O volume de financiamento aprovados pela Caixa Econômica Federal para os empreendimentos da MRV tem registrado crescimento, trimestre a trimestre. Para o período de abril a 15 de maio deste ano, o total encontra-se em R$ 258 milhões, já superando o total registrado no primeiro trimestre, R$ 211 milhões e superior ao intervalo de outubro a dezembro do ano passado, R$ 158 milhões. A estimativa é de que neste segundo trimestre, o total fique em R$ 500 milhões.
O banco de terrenos somava o valor de R$8,67 bilhões, com 88.041 unidades potenciais a um preço médio de R$98,4 mil. “A medida que as vendas estão crescendo, já estamos pesquisando a compra de novos terrenos, mas com prudência”, explicou o RI. Segundo ele, o mix de produtos mais baratos que se encaixa ao programa. “A companhia tem um posicionamento privilegiado para aproveitar os ganhos do pacote do governo”, lembrou.
Mas, de acordo com Souza, é preciso avaliar o comportamento dos resultados da companhia como um todo. Ele explicou que a MRV encontra-se em equilíbrio e poderia até registrar um crescimento mais rápido, no entanto, o cuidado é para que não haja um desequilíbrio das contas, com atenção especial para o fluxo de caixa. “Os resultados do primeiro trimestre podem nos levar a repensar a estratégia, mas continuamos com foco no caixa e saúde financeira”, destacou.
Caixa
No primeiro trimestre, a MRV registrou um consumo de caixa de R$ 30 milhões, bem abaixo do que os R$ 223 milhões consumidos em igual intervalo de 2008 e dos R$ 148 milhões gastos nos últimos três meses do ano passado. O indicador é medido pela variação da dívida líquida (excluindo financiamentos SFH) deduzido os aumentos de capital. O caixa somava, em março, R$ 221,2 milhões. “Esta queda substancial no cash burn leva a um equilíbrio financeiro saudável”, explicou Corrêa
A redução do cash burn está relacionada ao menor investimento em terrenos e redução das despesas, além do maior volume de recebimento.
Corrêa lembrou que a redução da compra de terrenos deve-se à piora das expectativas no quarto trimestre. “Estávamos vendo uma demanda mais fraca e o crédito cada vez mais difícil. Por isso, fizemos a opção por uma gestão mais prudente. Não iniciamos obras que não estivessem completamente financiadas, não compramos mais terrenos, demos olhada na despesa e cortamos custos. Olhamos toda a companhia e reduzimos as despesas comerciais e administrativas e utilizar o caixa de uma maneira mais parcimoniosa”, disse.
Segundo Corrêa, as expectativas mudaram, com o impacto do programa do governo. “Isso nos leva a repensar a estratégia. Mas continuamos focado no caixa, apesar de querermos crescimento. Vamos fazer com disciplina e prudência e uma pitada de crescimento. O pacote do governo veio para ficar”, complementou. Segundo o vice-presidente, o mercado deve crescer, mas o sucesso da companhia vai depender de geração de negócios, vendas, qualidade do crédito, produção, escala e financiamento ao comprador. O fluxo de caixa também é importante, assim como da capacidade financeira.
Endividamento
Corrêa acredita que o endividamento que se encontra em 23,7% do patrimônio líquido, deve aumentar diante da perspectiva de maior crescimento da companhia. A dívida líquida total da empresa somava R$ 600 milhões em março deste ano. “Nosso objetivo é ter uma relação dívida líquida sobre patrimônio líquido de 40%, se crescermos mais ainda. Nossa alavancagem é baixa e deve crescer ao final do segundo trimestre”, observou.
Ações em alta
Os resultados da MRV foram bem vistos pelos investidores. A companhia é vista como uma das mais promissoras do setor. Nesta segunda-feira, as ações da companhia registraram forte alta, diante das expectativas mais otimistas. No dia as ações ordinárias registraram 2.
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272 negócios, alta de 8,56% , cotadas a R$ 24,09. No ano, as ações acumulam alta de 130,31% e no mês de 6,21%.
Fonte: Estadão
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