O presidente da Infraero, Cleonilson Nicácio Silva, anunciou que a rescisão do contrato com o consórcio construtor do novo Aeroporto de Goiânia será feita até o próximo dia 1º de junho. Com a rescisão, a Infraero poderá dar andamento aos procedimentos para a continuidade da obra. “Não teremos qualquer problema legal, tanto com os órgãos de controle interno quando de controle externo, para concluirmos o novo aeroporto”, garantiu o presidente.

Serão quatro processos licitatórios para finalizar o empreendimento: dois para projetos executivos, sendo um que abrange o sistema de pistas e pátios; e outro para o terminal de passageiros. Posteriormente mais dois editais serão lançados para as obras propriamente ditas.

O projeto executivo para a infraestrutura do sistema de pistas e pátios deverá ser feito pelo Exército Brasileiro.

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O acordo será assinado no início de junho, com prazo de conclusão previsto para março de 2010. Já o edital para o projeto executivo do terminal de passageiros tem previsão de publicação até o próximo dia 30 de julho, e conclusão em maio de 2010.

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A previsão para o reinício das obras, já descontados os prazos das licitações das mesmas, é outubro de 2010 e término em maio de 2012. “Replanejamos a retomada das obras respeitando todos os prazos médios que realmente ocorrem em outras obras.

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O novo aeroporto de Goiânia estará pronto dois anos antes do primeiro jogo da Copa do Mundo aqui em Goiânia, caso a cidade seja mesmo sede de jogos”, afirmou Nicácio.

Com o novo aeroporto, a área do terminal de passageiros vai passar dos atuais 6 mil metros quadrados para 28 mil metros quadrados, e a capacidade de 600 mil passageiros por ano será de 2, 1 milhões, o que equipará o Santa Genoveva ao nível de conforto de grandes aeroportos, como os do Rio de Janeiro e São Paulo.

No total, serão investidos R$ 339 milhões oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Cerca de um terço deste valor já foi aplicado e 34% da obra realizada. As atividades foram paralisadas em novembro de 2006, por decisão do consórcio sob alegação de que as retenções cautelares de pagamento, determinadas pelo Tribunal de Contas da União, estavam causando desequilíbrio financeiro ao contrato.

Fonte: Estadão