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O principal gargalo é a questão aeroportuária. A parte aeroportuária é mais complexa e tem alguns problemas institucionais para resolver; se a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) vai ser privatizada ou não, como vai ser feito isso, disse.
Segundo relatório da Sinaenco, divulgado hoje (2), todas as cidades-sede da Copa apresentam em comum o problema da insuficiência de capacidade de seus aeroportos para receber a grande demanda que deverá existir com o evento.
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De acordo com Hori, algumas obras de infraestrutura que não dependiam da definição das cidades-sede dos jogos da Copa já poderiam ter sido iniciadas.
Já poderiam ter sido feitas desde 2007. Não era preciso esperar a definição das cidades porque os gargalos maiores estão nas cidades maiores e que não havia nenhuma dúvida de que seriam cidades-sede, afirmou.
A reforma ou construção de novos estádios, com investimento privado, também é apontada como um problema para a realização da Copa no país.
Para que haja investimento privado nos estádios, seja total ou parcial, é preciso que haja rentabilidade.
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E rentabilidade é dada pelo número de jogos, pelo público presente e pelo ingresso médio.
Os padrões que são praticados no Brasil não viabilizam uma concessão privada por 30, 35 anos.
De acordo com Hori, para serem rentáveis, as concessões no país poderiam ter de chegar a 200 anos, o que seria inviável.
Fonte: Estadão
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