Considerada pelo governo uma das alternativas mais viáveis, sustentáveis e ambientalmente limpas, a energia eólica pode ficar mais barata. É o que diz o Ministério de Minas e Energia, que vai realizar o primeiro leilão desse tipo de energia em novembro.

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O preço ainda é visto como o principal ponto negativo da energia eólica. O custo dos equipamentos e os baixos preços dos outros tipos de energia são os motivos apontados para os altos valores da matriz eólica.

No 2º Fórum Capixaba de Energia, em Vitória, o secretário de planejamento energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura, afirmou que o preço da energia eólica -em torno de R$ 260 MW/hora, pagos pelo Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica) – deve ficar abaixo de R$ 200 no leilão de novembro, que já conta com 135 empresas cadastradas, segundo a EPE (Empresa de Pesquisa Energética).

No leilão, as companhias que oferecerem o preço mais baixo por MW/hora são contratadas pelo governo federal para entregar energia a partir de 2012. ´Se os preços chegarem a R$ 150, R$ 160 o MW/hora, os brasileiros vão ter uma energia quase sem emissão de CO2 e de baixo custo´, disse Ventura.

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Segundo o secretário, o preço da energia produzida em hidrelétricas é de em média R$ 134,67 por MW/hora e já chegou, em leilões, a R$ 70 MW/h.

Atualmente, a potência instalada de energia eólica no Brasil é de 414 MW, sendo 60% no Rio Grande do Sul e no Ceará, os maiores geradores. A expectativa é que em 2010 haja 1.

400 MW instalados. As empresas que vencerem o leilão devem aumentar o potencial em mais 4.000 MW a partir de 2012.

Para Ventura, como o Brasil tem outras opções de energia renováveis, como a matriz hidráulica, os empresários não aceitam qualquer preço. ´É muito diferente de uma Alemanha e de uma Espanha, que não têm alternativa´, afirmou.

´O leilão vai sinalizar os preços, e isso é uma condição para a eólica entrar no mercado´, disse José Carlos Miranda, diretor de estudos de energia elétrica da EPE. Se comparada com as hidrelétricas, as eólicas apresentam menor impacto ambiental. Não há alagamento áreas nem perda de terras produtivas.

Fonte: Estadão