Segundo o ministro, o Brasil tem um papel determinante na Convenção do Clima de Copenhague (COP-15), em dezembro, e tem de mostrar que está investindo em energia limpa, informa Paulenir Constâncio, da assessoria do ministério.
Minc assinou a Carta dos Ventos com dez secretários de Estados e todos os representantes brasileiros do setor.
O documento aponta para a busca de consenso sobre as necessidade de maior participação da energia limpa eólica na matriz energética brasileira. Segundo ele, o leilão para a entrada de 1000 MW de origem eólica no sistema ainda é pouco.
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“Temos de fazer leilão de pelo menos 3 mil por ano”, disse.
O ministro disse que o Ministério do Meio Ambiente planeja simplificar o licenciamento. Já está no Conama resolução que fará com que as usinas térmicas adotem medidas mitigatórias, assumindo o custo ambiental de suas emissões, o que tornará os parques eólicos mais competitivos, além de incentivar a integração da geração eólica ao sistema de distribuição das demais fontes.
A importação, um dos entraves da ampliação do setor, terá IPI reduzido, segundo entendimentos que vem sendo mantidos com a área econômica do governo, além de reduzir os índices de nacionalização do setor, atualmente em 70%. “O Brasil é a terra dos ventos” e precisa investir bem mais na energia limpa e não nas térmicas, que lançam toneladas de CO2 na atmosfera. Para ele, o Nordeste tem vocação natural para esse tipo de energia e poderá receber a instalação dos chamados parques offshore, na plataforma marítima, que tem baixo impacto. Com informações da DiárioNet.
Fonte: Estadão
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