Relatório da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) obtido pelo Estado de Minas revela irregularidades graves e atraso de obras em aeroportos incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), muitas delas em cidades que receberão os jogos da Copa de 2014. O documento apresenta situações de “atenção” e “preocupação” em vários empreendimentos do PAC Aéreo. Está havendo atraso em pelo menos 16 obras com orçamento total de R$ 3,69 bilhões, algumas delas paralisadas. Levantamento feito pela reportagem mostra que a intenção da Infraero era aplicar R$ 2,8 bilhões nessas obras até o fim do governo Luiz Inácio Lula da Silva.

online pharmacy buy sinequan online with best prices today in the USA

Mas, nesse período, serão executados apenas R$ 814 milhões.

online pharmacy buy augmentin online with best prices today in the USA

Por causa de fraudes como sobrepreço, inconsistência nos projetos, falta de planejamento, o que não foi feito em quatro anos de PAC ficará para o próximo governo, faltando pouco tempo para os jogos mundiais de futebol no Brasil.

Os últimos balanços do PAC não permitem identificar o atraso de cada obra. Ali, aparecem apenas o valor total do empreendimento, o que será investido até o fim de 2010, o que fica para depois e a data de conclusão. O relatório interno da Infraero traz o histórico completo da obra, com a data de conclusão inicialmente prevista, a data revisada e o período de atraso. Em alguns casos, a dilatação do prazo chega a dois, três anos, sem contar que novos adiamentos ainda podem ocorrer. O documento também aponta quanto estava previsto para ser investido até o fim do governo Lula e quanto realmente será gasto.

O relatório mostra que, em quatro anos, o governo Lula investiu outros R$ 836 milhões em obras que já foram concluídas ou que estarão prontas até o próximo ano. O valor total dessas obras chega a R$ 1,38 bilhão, mas parte desses recursos foi aplicada antes do início do PAC.
buy orlistat online https://blackmenheal.org/wp-content/themes/Avada/includes/lib/inc/redux/php/orlistat.html no prescription

O orçamento total das obras em andamento atinge R$ 3,69 bilhões. Mas estava previsto que uma pequena parcela disso ficaria para o próximo governo.

Guarulhos, em São Paulo, é um dos aeroportos que teve o montante de recursos revisado e a conclusão das obras adiada.

Entre outros investimentos, estavam previstos R$ 282,4 milhões para melhorias no sistema de pista e pátio, com término previsto para 2008. A conclusão foi adiada para 2011 e a previsão de recursos caiu para R$ 241,2 milhões. No aeroporto de Vitória (ES), a obra no terminal de passageiros só deverá ficar pronta em 2012, três anos depois do previsto. O valor do investimento também caiu, de R$ 300,8 para R$ 57,3 milhões.



Dois turnos

No Seminário das Cidades-Sede da Copa 2014, realizado no mês passado no Rio, a Infraero informou que tem projetos de ampliação e modernização em 10 das 12 capitais eleitas para receber os jogos da Copa. Relatou que possui orçamento de R$ 4,2 bilhões para gastar ao longo de cinco anos e disse quanto será investido em cada aeroporto. Mas não informou as irregularidades encontradas nas obras nem os atrasos que vêm ocorrendo.

Questionada pelo Estado de Minas sobre o atraso nas obras dos aeroportos, a Infraero respondeu que tem 44 projetos no PAC, em 27 aeroportos, seis deles já concluídos. A empresa afirma que, até 2010, está previsto o gasto de R$ 2,83 bilhões. Após 2010, mais R$ 1,14 bilhão. “Não houve comprometimento do plano de obras dos aeroportos das cidades-sede da Copa 2014 por causa dos atrasos que se verificaram em alguns projetos. Em grande parte das obras, serão adotados dois turnos de trabalho para recuperação desses atrasos, além da contratação de contratos básicos e executivos que, em última instância, podem recuperar o tempo, pois serão contratados de uma só vez”, diz a nota da empresa enviada à reportagem. A Infraero acrescentou que cada empreendimento teve seu cronograma revisto por uma situação peculiar e que todos os novos cronogramas estão ajustados para conclusão das obras a tempo da Copa do Mundo de 2014.

Fonte: Estadão