Sem recursos garantidos e com o governo federal dando claros sinais de que não está disposto a financiar para a Copa de 2014 projetos que não sejam modestos, o metrô de Curitiba pode ficar mais uma vez na gaveta.

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O modal é a maior aposta da cidade no quesito melhoria de infraestrutura e mobilidade urbana, mas corre o risco de ter de esperar uma nova oportunidade de levantar dinheiro necessário para a sua execução. Não seria, então, hora de pensar em um plano B para o Mundial? A prefeitura se nega a comentar o assunto e diz, apenas, que continua trabalhando em cima do projeto de metrô. Já os especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo dizem que a cidade precisa pensar em alternativas e ajustes ao sistema de transporte coletivo e viário da cidade.

A cinco anos da Copa de 2014, nada está realmente definido em relação aos projetos que serão viabilizados com recursos do governo federal em todo o país. O cenário, porém, começa a se desenhar. No início deste mês, em reunião com os prefeitos das cidades-sedes da Copa de 2014, o ministro do Es¬porte, Orlando Silva Júnior, disparou: “A palavra é modéstia na preparação da Copa. As cidades têm de garantir conforto, segurança e acomodações necessárias aos turistas e torcedores. Mas sem elefante branco e sem exagero”.

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Na abertura do Seminário 2009 da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), há duas semanas, o ministro das Cidades, Márcio Fortes, reforçou o recado de Orlando Silva e adiantou que, embora seja necessário pensar em obras que sejam estruturantes para as cidades mesmo após o Mundial, a Copa de 2014 não será desculpa para tirar do papel projetos que não estejam ligados ao evento.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, deixou claro também, em entrevista concedida à Gazeta do Povo, que o governo financiará projetos que possam realmente ser concluídos até o início de 2014. “Na hora em que formos para a reunião não vamos perguntar, vamos querer uma segurança dos técnicos. Se a avaliação técnica disser que é duvidoso, tem uma grande chance de (o projeto) cair na peneira.

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No Seminário da NTU, falando para uma platéia quase que exclusivamente composta por donos de empresas de ônibus, especialistas como o arquiteto e urbanista Jaime Lerner e o ex-prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, entre outros, foram unânimes em defender o “Bus Rapid Transit” (BRT) – modelo com ônibus de alta capacidade, com vias segregadas e pagamento antecipado de passagem desenvolvido por Curitiba e exportado para várias cidades do mundo – como uma solução mais rápida, barata e com a mesma eficiência dos trens.

“A Copa do Mundo pode ser uma oportunidade rara, mas tem de ser aproveitada com uma visão correta. Não pode ser desperdiçada com expectativas que não vão se cumprir”, disse Lerner. De acordo com o idealizador do sistema, se bem operado, o BRT transporta a mesma quantidade de passageiros de um metrô. “Eu acho que a prioridade é operar bem o sistema que Curitiba abriu para o mundo. Não tenho dúvida que o modal de superfície bem operado tem condições de atender (a cidade) por muitos anos”, opinou. Segundo ele, para melhorar o modelo de Curitiba é necessário investir mais em sistemas semafóricos para dar preferência ao transporte coletivo e também aumentar a frequência dos ônibus, com biarticulados com intervalos a cada trinta segundos.

Para Marcos Isfer, presidente da Urbs, empresa que gerencia o transporte coletivo de Curitiba, há a possibilidade de, ao menos, um trecho do metrô ser concluído até o mundial de 2014. Caso isso não venha ocorrer, diz Isfer, ainda assim Curitiba será uma boa anfitriã para o Mundial.

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Contudo, ajustes no sistema terão de ser feitos.

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“O metrô trará mais qualidade para o nosso sistema, em relação ao conforto. Se o governo federal não trouxer esse aporte de recursos (para o metrô), mas trouxer para outras melhorias de transporte, teremos muito bem como atender. Agora, há a necessidade de se incrementar o nosso modal ônibus, com o aperfeiçoamento de estações e terminais”, disse.
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Ajustes no sistema

Para o professor do Departamento de Transportes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Eduardo Ratton, a Copa de 2014 é uma exce¬¬lente oportunidade para Curitiba tirar o projeto do metrô do papel, mas tal obra, segundo ele, não é essencial para o Mundial. Mais importante, aponta o professor, é a elaboração de um plano de mobilidade, que contemple desde mu-dança de horário de funcionamento de instituições até a descentralização de ações, com aumento de infraestrutura nos bairros, evitando-se deslocamentos desnecessários. “Precisamos de um fórum per-manente de discussões, não adianta ficar dentro dos gabinetes do Ippuc fazendo desenhos”, critica.

O coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Carlos Hardt, diz que ajustes no sistema, que devem ser feitos independentemente da implantação do metrô, podem ajudar a cidade a recepcionar o Mundial. Alguns exemplos, segundo ele, são melhorias nos sistemas semafóricos, término de binários, diminuição de bloqueio de fluxos e a implantação de uma central com monitoramento de mobilidade, com câmaras e sensores nos eixos de transporte.

O decano da PUCPR em Ma¬¬ringá e mestre em transportes, Ricardo Bertin, diz que algumas das alternativas que poderiam ajudar na mobilidade de Curitiba são o aumento da frequência de ligeirinhos no trajeto aeroporto/cidade, melhorias na gestão de trânsito, organização dos fluxos em torno do estádio e aumento da frequência de ônibus.

Fonte: Estadão