Os novos investimentos eólicos para o Ceará da Siif Énergies – empresa brasileira de capital norte-americano – somam R$ 1,250 bilhão. Isso representa a aplicação de recursos em 250 megawatts (MW) dos 14 projetos que estão inscritos no primeiro leilão de energia eólica no País, marcado para 25 de novembro deste ano.

Deverão receber mais empreendimentos eólicos as cidades de Beberibe, Acaraú, Itarema e Barroquinha. Além dos potenciais investimentos no Ceará, a empresa também vai concorrer com usinas eólicas para Luís Correia (PI), com seis parques. No total, são 20 projetos novos, somando 412,2 MW e um investimento estimado em R$ 2 bilhões.



Conforme informou o diretor presidente da Siif, Marcelo Picchi, ontem na coletiva de lançamento do Central Eólica Praia Formosa, a concretização desses projetos vai depender da agilidade com que forem conduzidas as intervenções governamentais no mercado de energia eólica, por exemplo, o leilão próprio – que ainda está com as regras em definição.

A estimativa de valores apresentada pelo executivo leva em consideração o preço médio de um megawatt praticado no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).

Para dar sequência aos planos de investimentos no Ceará, o diretor presidente citou entraves que precisam ser resolvidos. Para ele, o gasto com linhas de transmissão e subestações não deveriam ser da empresa que implanta o empreendimento.
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Ele cobra mais infraestrutura do Estado.

Erro

Para ele, outro erro é forçar a compra, mesmo que em parte, de equipamento eólico – torres, pás e aerogeradores – no Brasil. Conforme afirmou, ter um índice de nacionalização de 60% do Proinfa foi um equívoco, já que, naturalmente, o mercado vai se tornar mais competitivo e as compras de equipamentos no País prevalecerão.

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O diretor presidente da Siif defendeu uma desoneração para o segmento eólico, como forma de redução de custos da implantação dos parques. Picchi citou como exemplo os Estados Unidos, que oferecem o preço de energia eólica cerca de 40% mais barato.

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Isso resultado das ações que o Brasil ainda tenta implantar.

Para ele, passar a cobrar 14% de Impostos sobre Importação (II) – antes era zero – para equipamentos vindos de fora não reduz os custos do setor, pois deve continuar mais vantajoso, em alguns casos, importar.

A Siif inaugura hoje a Central Eólica Praia Formosa, no município de Camocim. Será o terceiro de cinco parques que a empresa está implantando no Brasil, com um investimento de R$ 1,7 bilhão. Todas as usinas fazem parte do Proinfa e representam cerca de 24% do total de projetos eólicos inscritos no programa.

O investimento em Formosa foi da ordem de R$ 500 milhões para a instalação de 50 aerogeradores de 2,1 MW de potência, capazes de produzir 105 MW. Conforme a empresa, trata-se do maior parque do Nordeste, com linhas de transmissão de 135 km de extensão e capacidade para atender 305 mil casas.

O jornalista viajou a convite da Siif Énergie.

Fonte: Estadão