A capital rondoniense sente os reflexos de dois grandes empreendimentos em pleno andamento na cidade: a construção das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau. De acordo com o IBGE, o município conta com 382,828 mil habitantes, mas estudos sobre o impacto das obras indicam que o município poderá ter um incremento populacional de até 140 mil habitantes nos próximos anos e este fluxo migratório já é notório na cidade.

Porto Velho deverá receber nos próximos dez anos R$ 32 bilhões em investimentos, mas os grandes projetos, além de recursos, trazem o agravamento de problemas estruturais e sociais. O incremento populacional acelerado reflete no crescimento da frota de veículos, que registrou aumento de 16% em 2008, já as escolas municipais este ano receberam quatro mil novos alunos e na Maternidade Municipal são realizados cerca de cinco mil partos por ano. O Diário conversou com o prefeito Roberto Sobrinho para saber quais são os trabalhos desenvolvidos pela administração municipal para minimizar estes impactos.

Trânsito

Uma das principais reclamações dos portovelhenses é o trânsito. Para o motorista Eferson Ferreira, dirigir pelas ruas da cidade é enfrentar um caos diário. “Muitas mudanças estão sendo feitas no trânsito, mas há falta de informação e muitas pessoas acabam cometendo infrações por falta de conhecimento”, disse. Questionado sobre as obras para desafogar o trânsito, o prefeito afirmou que a construção dos viadutos, com obras em andamento, irá atender a expansão da Capital. “Está previsto também dentro das obras para melhoria da trafegabilidade a construção de 10 km de marginais do trecho da BR-364 que inicia na faculdade Faro e vai até a estrada da Areia Branca.

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Esta medida beneficiará os moradores dos bairros que têm a BR 364 como via de acesso. Também está em andamento a abertura de novas vias de acesso para facilitar o deslocamento dos motoristas, como é o caso da Pinheiro Machado e da Sete de Setembro”, disse.



Sobre a regulamentação do serviço de mototaxi, assunto polêmico na Capital, o prefeito falou que ainda não tem um posicionamento sobre o tema. “Uma comissão foi criada na Câmara de Vereadores para analisar a viabilidade de regulamentar o serviço na cidade. Temos que buscar uma solução, até porque a Lei Orgânica do município proíbe a implantação do mototaxi”, falou.

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Sobrinho destacou que o número de motos cresceu muito em Porto Velho. “Hoje temos uma frota praticamente equiparada a de carros”, falou. Porém, o prefeito ressalta que a locomoção de moto é perigosa, pela exposição que o condutor tem.
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“Hoje há um grande número de acidentes no trânsito, principalmente de motociclistas, vale lembrar que a maioria dos casos é provocada pela imprudência dos condutores”, acrescentou.
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Transporte

O transporte coletivo é outro alvo de reclamação da população que utiliza o serviço. Atualmente, de acordo com a prefeitura, cerca de 80 mil habitantes são transportados pelos coletivos por dia na cidade.
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A funcionária pública Lucinda Carlos da Silva faz parte deste grupo e considera que o transporte público ainda não atende a contento os usuários. “Enfrento ônibus lotado para ir ao centro e outros pontos da cidade. Às vezes o coletivo passa tão cheio que não tem condições de pegar mais nenhum passageiro”, falou. Sobre o tema Sobrinho destacou que este semestre 20 novos veículos foram acrescentados à frota, o que permitiu uma diminuição do tempo de espera nos pontos. “Estamos estudando medidas para solucionar o problema de superlotação nos ônibus em horário de pico e prestar um melhor serviço para a população”, falou.

Saúde

O prefeito anunciou também a construção de mais duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) na Capital. Jaci-Paraná e Mutum-Paraná também serão contempladas com uma unidade cada. “As unidades de saúde do município recebem pacientes de todo o estado. A construção e aumento do atendimento nas UPAs de Porto Velho não resolvem o problema”, disse. Sobrinho explicou que é necessária a construção de centros de saúde nas cidades do interior, o que irá diminuir o deslocamento para Porto Velho. “Com essa medida o atendimento na Capital será aliviado e conseqüentemente haverá uma melhoria significativa do serviço”, disse ele.

O concurso para contratação de novos funcionários lançado este semestre, de acordo com o prefeito, vai possibilitar a ampliação do tempo de atendimento nos postos de três para seis horas. “Os recursos de compensação das usinas vão permitir a reestruturação da rede de saúde do município”, contou.

Educação

No início deste ano a prefeitura contratou cerca de 600 professores emergenciais para atender a grande demanda de alunos na rede municipal. Sobrinho afirmou que a estrutura das escolas municipais ainda não atende às necessidades dos alunos e profissionais, mas que medidas estão sendo tomadas para prestar um serviço de melhor qualidade. A Secretaria Municipal de Educação (Semed) recebeu mais de cinco mil itens em equipamentos para melhorar a estrutura das escolas do município.

Os equipamentos foram recebidos como parte do Programa de Compensação Social da Santo Antônio Energia.

Fonte: Estadão