Luiz Fernando dos Santos Reis, presidente do Sinicon, ao lado de Joseph Young, diretor editorial da Revista O Empreiteiro, fez uma apresentação sobre o impacto da Copa de 2014 – e de outros eventos esportivos – na área da engenharia e em outras atividades econômicas e sociais
O impacto da Copa do Mundo de 2014 e seus desdobramentos na geração de negócios na área da engenharia, além do tema relacionado às responsabilidades da administração pública na gestão e planejamento das prioridades da infraestrutura para aquele evento internacional, foi debatido, dia 28 de outubro último, na sede da Totvs, em São Paulo.
O palestrante, Luiz Fernando dos Santos Reis, presidente do Sindicato Nacional da Construção Pesada (Sinicon), fez uma apresentação das condições atuais dos estádios a serem reformados e modernizados, e daqueles que deverão ser construídos, para o atendimento confortável da demanda nas 12 cidades-sede escolhidas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa): Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Ele destacou que os investimentos para infraestrutura são da ordem de R$ 90 bilhões e que, desse total, R$ 33,4 bilhões serão aplicados em São Paulo.
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Dentre as fontes de recursos previstas citou o governo federal, o BNDES e as PPPs. O presidente do Sinicon disse que a Copa do Mundo terá impacto importante no Rio de Janeiro.
Ali ocorrerá a Olimpíada Militar de 2011 e, logo depois da Copa, a Olimpíada de 2016. Para que a cidade abrigue esses eventos internacionais, terá de resolver vários problemas, dentre os quais, o do saneamento e da mobilidade urbana.
Joseph Young, diretor editorial da Revista O Empreiteiro, chamou a atenção para os riscos da herança de elefantes brancos – equipamentos urbanos concebidos e construídos para aquela finalidade e que, passados os jogos, podem ficar abandonados ou com uso absolutamente limitado, não respondendo ao retorno que deles a sociedade espera. Citou o caso do Estádio “Ninho de Pássaro”, construído em Pequim para os jogos olímpicos e que, agora, está sendo adaptado para abrigar um shooping center.
Luiz Fernando – e outros empresários que participaram do debate – revelaram preocupação com a necessidade de um planejamento e gestão eficientes, a fim de que as intervenções nas arenas esportivas e as obras de infraestrutura possam ser construídas ou reformadas no cronograma, e dentro dos limites impostos pela disponibilidade dos respectivos orçamentos.
Os executivos da Totvs, empresa considerada líder, no Brasil, com 38,03% de share de mercado e a 1ª sediada em países emergentes, falaram das responsabilidades da empresa em várias de suas atividades, sobretudo na área da gestão da construção. O debate, patrocinado pelo Totvs, vai prosseguir.
Fonte: Estadão
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