A Concremat adquiriu a Isatec Pesquisa, Desenvolvimento e Análises Químicas Ltda, especializada em monitoramento ambiental e análises de qualidade de combustíveis, lubrificantes e fertilizantes, localizada em Rio Grande (RS). Com isso, o grupo consolida no Sul do País a presença de sua área de Inspeções e Laboratórios, representada pela Saybolt Concremat.

Originalmente do Grupo Ipiranga, a Isatec foi vendida para Petrobras, Grupo Ultra e Braskem, ficando sob controle desta última. Por entender que o laboratório não fazia parte de seu core business, a Braskem optou pela venda. Ao comprar a Isatec, a Saybolt amplia sua atuação focada em inspeção para o estratégico segmento de análises ambientais, o que também abre a perspectiva de novos negócios em todo o País para os produtos de engenharia, principal das empresas Concremat.

Com a aquisição da Isatec, espera-se um crescimento acima de 10% na sua receita anual, graças ao aumento potencial dos negócios pelo porto de Rio Grande, terceiro maior do País e primeiro em exportação de grãos.

Fundada na década de 1990, a Saybolt Concremat faz inspeções de qualidade nas áreas de petróleo, gás, biocombustíveis, grãos e produtos industrializados. Possui unidades no Rio de Janeiro (RJ), Santos (SP), Alto Taquari (MT), Candeias (BA), Paranaguá (PR) e Suape (PE), e tem condições de acompanhar a fabricação, embarque e desembarque de produtos em todo o mundo, integrada com a Saybolt Internacional.

As empresas Concremat ocupam o 2º lugar no ranking das maiores companhias de engenharia do País. Formam uma organização familiar, com quase 60 anos de experiência no mercado nacional, que cresceu, diversificou-se e hoje reúne cinco negócios: Concremat Engenharia, Concremat Tecnologia, Saybolt Concremat, Concrejato e Contemat com atuação nas áreas de Engenharia, Inspeções e Laboratórios, Obras e Geotecnia.

Com mais de 5 mil funcionários, a Concremat têm sede no Rio, filiais em dez capitais brasileiras – São Paulo, Vitória, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza, Cuiabá, Manaus e Porto Alegre – e escritórios em Florianópolis e Curitiba.

Fonte: Estadão