A Direcional Engenharia, uma das maiores incorporadoras e construtoras do País, comunicou ao mercado nesta segunda-feira, 08/08, o balanço referente aos resultados do segundo trimestre de 2011 (2T11). No período, a construtora lançou 2.293 unidades, totalizando um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 288 milhões, valor 29% superior ao primeiro trimestre deste ano e 82% superior ao mesmo período de 2010. A receita líquida de R$ 244,7 milhões representou um crescimento de 48% em relação ao 2T10.

No primeiro semestre deste ano, o lucro líquido ajustado da Direcional Engenharia foi de R$ 91,3 milhões, um crescimento de 16,3% em relação ao mesmo período do ano anterior e margem líquida acumulada ajustada de 19,1%. O retorno sobre o patrimônio (ROE) nos últimos 12 meses foi de 20,3%.

As vendas contratadasatingiram R$ 168,8 milhões, valor 26,8% superior ao mesmo período do ano anterior – sem incluir os empreendimentos de zero atrêssalários mínimos do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) no 2T10 e a compra da participação no empreendimento Parque Ponta Negra (AM) no 2T11.

Dos seis empreendimentos lançados no trimestre (dois no Amazonas, dois no Pará, um no Rio de Janeiro e um em Minas Gerais), três estão no regime especial de tributação de 1% (RET1), com unidades com valor de venda de até R$ 75 mil. Esses lançamentos apresentaram forte demanda de vendas e reforçam o foco da construtora no segmento de baixa renda. Para atuar de forma rentável nesse segmento, a empresa continuará a utilizar modelo construtivo industrializado, com tecnologia de formas de alumínio e paredes de concreto. Outros seis empreendimentos foram entregues no período – dois no Amazonas, dois em Rondônia, um no Distrito Federal e um no Espírito Santo – totalizando um VGV de R$ 272,6 milhões e 1.581 unidades.

Ainda no 2T11, foram adquiridos dois terrenos, com VGV de R$ 152,3 milhões e potencial de construção de 980 unidades. Ao longo do semestre, a Direcional adquiriu sete terrenos com VGV total de R$ 580 milhões e potencial de construção de 3.107 unidades.

A construtora reduziu seu consumo de caixa (“cash burn”) para R$ 34,0 milhões no trimestre. “Nossa eficiência na velocidade dos repasses dos financiamentos e maior participação do reconhecimento de receita dos empreendimentos de 0-3 salários mínimos no resultado têm sido os principais responsáveis por essa constante redução no consumo de caixa”, comenta o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Direcional Engenharia, Carlos Wollenweber.

Foco de mercado

Do total do VGV lançado pela Direcional no trimestre, 41% corresponderam ao segmento popular (elegível ao programa MCMV). No segundo semestre, a participação de projetos lançados no segmento popular deverá aumentar com as novas contratações de projetos de 0-3 salários mínimos, após a recente aprovação da 2ª fase do Programa Minha Casa, Minha Vida pelo Governo Federal. Cerca de 53% do VGV potencial do atual banco de terrenos da construtora devem ser destinados ao segmento popular.

“Estamos muito otimistas com a aprovação da 2ª fase do Programa Minha Casa, Minha Vida e com a oportunidade de novas contratações de projetos para a faixa de renda de 0-3 salários mínimos para o segundo semestre. A performance e rentabilidade dos projetos contratados na 1ª fase do Programa reforçam nossa decisão estratégica de concentrar um terço de nosso portfólio de projetos neste segmento”, diz o diretor Comercial da empresa, Ricardo Ribeiro.

Os resultados trimestrais também refletem outra importante estratégia da empresa: o investimento na Região Norte. Os estados do Pará e Amazonas concentraram 65,6% do VGV lançado pela Direcional no período e cerca de 30,6% do VGV potencial do banco de terrenos está nesta região.

Mais informações sobre o balanço do 2º trimestre de 2011 podem ser obtidas no site de Relacionamento com o Investidor da Direcional: www.direcional.com.br/ri.

Fonte: Estadão