A transferência de conhecimento e de experiências inovadoras entre as empresas privadas do setor de saneamento estão entre os principais objetivos do 3º ENA – Encontro Nacional das Águas – “Inovação Coorporativa: superando desafios e garantindo a sustentabilidade dos serviços”, que acontece de 24 a 27 de agosto, no Novotel Center Norte, em São Paulo .

Mais de 60 experiências de sucesso no saneamento brasileiro serão demonstradas pela iniciativa privada. Entre os trabalhos estarão contemplados desde o estímulo à pesquisa, gerenciamento de consumo e controle de perdas de água, produção de biogás a partir do esgoto, dessalinização, programas sociais, capacitação profissional, além de outros. Programação completa e mais informações pelo sitewww.sindcon.com/ena

O evento, que marca os 10 anos do Sindcon (Sindicato Nacional de Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgotos), visa, também em sua terceira edição, firmar um convênio com a Ecóleo (Associação Brasileira para Sensibilização, Coleta e Reciclagem de Resíduos de Óleo Comestível) e Bióleo, programa desenvolvido pelo Instituto PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais), cujo objetivo é reciclar o óleo de cozinha usado para ser transformado em biodiesel e difundi-lo para as concessionárias associadas.

No setor privado

A participação privada nos serviços de água e esgoto, que teve início em 1995 com o primeiro contrato de concessão assinado no município de Limeira, interior de São Paulo, tem crescido gradativamente. Em 2004 com a promulgação da Lei 11.079/04 que regulamentou as Parcerias Público- Privadas e mais recentemente em 2007, com a promulgação da Lei 11.445/2007 que estabeleceu as diretrizes nacionais para o saneamento ambiental, regulamentada pelo Decreto 7.217 de 21.06.10, a participação privada foi fortalecida, baseada em regras claras e segurança jurídica para os investidores.

Segundo o presidente do Sindcon, Carlos Henrique da Cruz Lima, o setor representa atualmente, 214 contratos, entre eles concessões plenas, parciais, BOT´s e PPP´s em 229 municípios, 13 estados brasileiros, atingindo direta ou indiretamente o atendimento de 16,3 milhões de habitantes, correspondendo a 11,3% da população urbana.

Estão previstos investimentos de R$ 8,04 bilhões nesses contratos. A projeção para 2017, 10 anos após a promulgação da Lei do Saneamento é atender 30% da população brasileira.. No acumulado dos últimos 15 anos calcula-se investimentos superiores a R$ 3 bilhões realizados pela iniciativa privada.

De acordo com Cruz Lima, o déficit para a universalização dos serviços de água e esgoto no país é de 50%, sendo primordial o incremento das parcerias público-privadas para alavancar recursos e fortalecer a eficiência na gestão dos serviços.

”O mercado está se solidificando, novos contratos estão sendo firmados com municípios e estados, e a troca de experiência é fundamental neste momento. O 3º ENA proporcionará ganhos para as gerações futuras, há um interesse coletivo”, ressalta.

Abastecimento de água no Tocantins

Um trabalho inédito de avaliação da disponibilidade hídrica do Ribeirão Taquarussu em abastecer a crescente demanda da população urbana da capital do Estado, identificando os déficits e possíveis alternativas para abastecimento da região de Palmas, no Tocantins, será apresentado durante o 3º ENA – Encontro Nacional das Águas – “Inovação Coorporativa: superando desafios e garantindo a sustentabilidade dos serviços”, que acontece em São Paulo, de 24 a 27 de agosto, destinado a mais de 250 gestores de empresas privadas de saneamento do país.

Com base na simulação da disponibilidade hídrica do Ribeirão Taquarussu Grande para os próximos 20 anos, o estudo revela uma das maiores preocupações da Companhia de Saneamento do Tocantins – Saneatins, que é a continua redução da capacidade em suprir a demanda da população. O estudo “Cenários de Abastecimento Futuro de Palmas, TO” foi desenvolvido pelo engenheiro ambiental Antonio Rodrigues da Silva Neto, mestre em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Atualmente, a Saneatins abastece com água tratada 381.002unidades consumidoras, o que representa um abastecimento de 96,92% da população, distribuídos num universo de 125 municípios tocantinenses e cinco paraenses. Quanto ao esgoto, a Companhia conseguiu superar sua meta e já faz a coleta e o tratamento dos resíduos de esgoto de62,88 mil residências, devendo chegar em 2015, com um atendimento em torno de 60% da população urbana do Estado.

De acordo com Carlos Henrique da Cruz Lima, presidente do Sindcon, entidade promotora do evento, o mercado está se solidificando, novos contratos estão sendo firmados com municípios e estados.

”A troca de experiência entre as empresas do setor privado é fundamental neste momento para o país e o 3º ENA proporcionará ganhos para as gerações futuras, pois há um interesse coletivo e urgência para sanear o déficit no atendimento com água e do esgoto no país de qualidade. “O abastecimento de água tratada ainda não chega a 25% dos lares brasileiros. O problema se agrava quando falamos de esgotos sanitários, onde apenas 50% são coletados e pior, destes, menos da metadesão tratados. Isto explica os altíssimos níveis de doenças por veiculação hídrica em nosso país, diz.

Segundo ele, o setor privado representa atualmente, 214 contratos, entre eles concessões plenas, parciais, BOT´s e PPP´s em 229 municípios, 13 estados brasileiros, atingindo direta ou indiretamente o atendimento de 16,3 milhões de habitantes, correspondendo a 11,3% da população urbana.

Estão previstos investimentos de R$ 8,04 bilhões nesses contratos. A projeção para 2017, 10 anos após a promulgação da Lei do Saneamento é atender 30% da população brasileira. No acumulado dos últimos 15 anos calcula-se investimentos superiores a R$ 3 bilhões realizados pela iniciativa privada.

Investimentos em dessalinização de água em Niterói

A concessionária Águas de Niterói, do Rio de Janeiro, apresentará no 3º E
NA – Encontro Nacional das Águas – “Inovação Coorporativa: superando desafios e garantindo a sustentabilidade dos serviços”, que acontece em São Paulo, entre os dias 24 e 27 de agosto, um projeto para a implantação de uma nova unidade de dessalinização de água do mar no município de Niterói, RJ. Conduzido por André Lermontov, Gerente de Tecnologias do Grupo Águas do Brasil e doutor e mestre em Engenharia Química pela UFRJ, o case traz o que há de mais moderno em técnicas de dessalinização. E tem como objetivo aumentar a oferta de água potável à população do município, trazendo meios alternativos para as estruturas de abastecimento de água.

No Brasil já existem estudos que analisam a viabilidade da utilização da dessalinização da água para abastecer regiões pobres em recursos hídricos, como, por exemplo, o sertão nordestino.

A técnica da dessalinização tem sido cada vez mais recorrente. Em países como Israel, Austrália, Cingapura, China e Índia o recurso tem se mostrado eficiente para suprir parte das necessidades de geração de água potável da população. Embora o custo por litro de água ainda seja alto.

De acordo com o presidente do Sindcon, Carlos Henrique da Cruz Lima, o setor privado de saneamento representa atualmente, 214 contratos, entre eles concessões plenas, parciais, BOT´s e PPP´s em 229 municípios, 13 estados brasileiros, atingindo direta ou indiretamente o atendimento de 16,3 milhões de habitantes, correspondendo a 11,3% da população urbana.

Estão previstos investimentos de R$ 8,04 bilhões nesses contratos. A projeção para 2017, 10 anos após a promulgação da Lei do Saneamento é atender 30% da população brasileira. No acumulado dos últimos 15 anos calcula-se investimentos superiores a R$3 bilhões realizados pela iniciativa privada.

 

Serviço

3º ENA – Encontro Nacional das Águas –“Inovação Coorporativa: superando desafios e garantindo a sustentabilidade dos serviços”,

Data:24 a 27 de agosto

Local:Centro de Convenções Novotel São Paulo Center Norte

Endereço: Av . Zaki Narchi, 500, Vila Guilherme – São Paulo

Mais informações pelo sitewww.sindcon.com/ena

 

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Fonte: Estadão