Para discutir os rumos do segmento aeroportuário e levantar possibilidades de melhoria para a infraestrutura, foi realizada a Airport Infra Expo entre os dias 26 e 28 de abril. O evento concentrou em São Paulo 100 marcas de 18 países e contou com mais de 5 mil visitantes.
Em uma área de 15 mil m² de exposição indoor e outdoor, o evento reuniu produtos e serviços dos principais ramos da indústria, como equipamentos para controle de tráfego aéreo, comunicação, navegação, meteorologia, ground support, construção, design, operações, meio ambiente, segurança, tecnologia da informação, entre outros. A participação de representantes de 18 países mostrou que empresas estrangeiras também vivem a expectativa de que o Brasil seja um novo foco para bons investimentos.
A Airport Infra Expo teve um evento paralelo, o 1º Seminário Internacional de Infraestrutura Aeroportuária da América Latina, que reuniu, em 16 painéis de debates, 80 palestrantes, sendo 20 internacionais, para discutir a abertura dos aeroportos nacionais aos investimentos privados.
A união da cadeia produtiva e a consolidação de uma promissora rede de negócios foi a tônica dos três dias de feira. Especialistas como CW Lee, CEO do Incheon Airport de Seul (Coréia do Sul), que há seis anos vem sendo considerado o melhor do mundo pelo Airport Service Quality Awards, e o diretor executivo do Branson Aiport, Jeff Bourk, o único complexo totalmente privado dos Estados Unidos, foram alguns dos destaques.
Uma das oportunidades para melhorar o serviço prestado nos aeroportos foi apresentada pelo Country Manager da IATA, Filipe Reis, no último painel do seminário. A proposta diz respeito a uma série de serviços de auto atendimento que poderia melhorar a experiência de viagem dos passageiros e reduzir os custos das empresas aéreas.
Tanto na área de exposições quanto no seminário a conclusão foi a de que o paradigma dos aeroportos em todo o mundo está mudando. Mais do que um modal de transporte, hoje esses complexos devem ser multifuncionais, envolvendo várias áreas de negócios e prestação de serviços dentro de um mesmo lugar.
Fonte: Estadão