Um das obras mais esperadas para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016 teve finalmente seu Plano Geral Urbanístico escolhido. Trata-se do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, que receberá boa parte dos equipamentos esportivos a serem usados na Olimpíada.

O plano vencedor — escolhido por meio de concurso urbanístico internacional; o primeiro desse tipo realizado no País – é da empresa projetista Aecom, de Londres, Inglaterra, com projeto desenvolvido por Adam Williams. A ganhadora, que coincidentemente ou não projetou o complexo olímpico londrino para os Jogos de 2012, concorreu com 59 trabalhos de 18 países. A vitória inglesa valeu um prêmio ao escritório de R$ 100 mil.

O concurso foi coordenador pela recém-criada Empresa Olímpica Municipal (EOM) e pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB). O júri foi formado por representantes da prefeitura do Rio de Janeiro, da União Internacional de Arquitetos, do IAB, do Comitê Organizador do Rio 2016 e do Governo Federal.

O Parque Olímpico da Barra da Tijuca será erguido na área do Autódromo de Jacarepaguá. Em um terreno de 1,18 milhão de m², serão realizadas disputas de 15 modalidades olímpicas (basquete, judô, taekwondo, lutas, handebol, hóquei sobre grama, tênis, ciclismo, saltos ornamentais, polo aquático, natação, nado sincronizado, ginástica artística, ginástica rítmica e ginástica de trampolim) e 11 paraolímpicas (basquete em cadeira de rodas, rúgbi em cadeira de rodas, bocha, judô, voleibol sentado, goalball, futebol de 5, futebol de 7, tênis em cadeira de rodas, ciclismo e natação). Além disso, o local vai abrigar o principal centro de imprensa dos Jogos, que deve receber cerca de 20 mil jornalistas credenciados.

De acordo com o responsável pelo projeto, o arquiteto Adam Williams, o trabalho foi inspirado “nos elementos da cidade e em sua cultura para a criação”.

O Plano Geral Urbanístico do Parque Olímpico foi apresentado em diversos cenários. Para 2016, o projeto assegura as melhores condições para a realização e operacionalização da competição esportiva. No modo pós-evento, garante a viabilidade sustentável do local, o chamado legado. A proposta contempla ainda a definição dos espaços públicos nos dois modos (ruas, áreas livres, acessos etc.); a preservação ambiental da área, com destaque para a recuperação da lagoa; acessibilidade universal; integração dos projetos municipais previstos para o entorno; segurança, dentre outros itens.

Fonte: Estadão