Revista O Empreiteiro forneceu a matéria sobre a obra, que abre a edição de outubro do newsletter eletrônico Insider da revista Engineering News Record, enviado com exclusividade aos leitores brasileiros
A ponte do Rio Negro, com 3.600 m e uma seção central estaiada de 400 m, está sendo construída pelo consórcio formado pela Camargo Corrêa e Construbase, com o apoio de um canteiro de obras fluvial composto por uma extensa frota de barcaças que transportam os equipamentos necessários aos trabalhos. A quarta ponte em extensão do País ligará Manaus a Iranduba, quase na confluência entre o Rio Negro e o Amazonas, e estará concluída até o final do ano.
São mais de 70 pilares apoiados sobre estacas de até 2,5 m de diâmetro, que sustentam a estrutura, com um pilar central de 185 m de altura onde ficam os estais. As maiores dificuldades estão na correnteza do rio, fortes ventos, além de uma enchente no ano passado. Maiores detalhes desta obra podem ser obtidos na OE 480.
Peru planeja estrada para Machu Picchu
O governo peruano está levando avante a aprovação legislativa para abrir uma rota rodoviária para a cidade sagrada dos incas – Machu Picchu. O único acesso que havia até lá era a ferrovia que foi destruída pelas enchentes do rio Vilcanota no início do ano e que parte de Cuzco, a 80 km de distância. A rodovia ligaria Águas Calientes, a cidade turística de onde partem os visitantes, até às ruínas, em Santa Teresa, 19km a noroeste nas margens do rio.
Machu Picchu é o destino turístico mais popular da América Latina, ao receber mais de 500 mil turistas em 2009. No pico da estação, cerca de 2.500 visitantes vão às ruínas todo dia. Em 24 de janeiro passado, fortes chuvas fizeram o rio Vilcanota sair do leito e destruiram a ferrovia. Helicópteros foram mobilizados para resgatar 3.500 turistas de volta a Cuzco e o sítio turístico ficou fechado a visitas.
O acesso foi reaberto somente em abril e os turistas têm que completar a viagem numa estrada sinuosa que parte da estação ferroviária anterior a Águas Calientes.
O fechamento de dez semanas e o acesso restrito atual causou prejuízo estimado em US$ 200 milhões em receita de turismo perdida.
Paquistão projeta nova hidrelétrica no rio Indo
Indiferente às recentes enchentes devastadoras do rio Indo, o governo do Paquistão está ultimando os planos para expandir a capacidade de geração da gigantesca hidrelétrica de Tarbela em 27% e construir uma usina ainda maior a 400 km a montante, já batizada de Diamer Basha. Esta também reduzirá a sedimentação no reservatório de Tarbela, a jusante, que já perdeu 30% da sua capacidade ao longo dos 36 anos de operação, segundo a agência Water and Power Development Authority.
As empresas de consultoria Mott MacDonald, de Londres, e Coyne ET Bellier, de Paris, foram contratadas para desenvolver os projetos para a expansão da usina, cujas obras serão licitadas em 2012. Construída originariamente para energia e irrigação, a barragem de Tarbela mede 148 m de altura e 3 km de extensão, incluindo dois vertedouros e cinco túneis de vazão, os três primeiros para geração e os restantes para irrigação. Está a 100 km da capital Islamabad.
A usina começou a produzir com quatro unidades de 175 MW ao final do túnel 1, seguidas de seis conjuntos similares no túnel 2 em meados dos anos 80. Quatro unidades de 432 MW foram instaladas no túnel 3 em início dos anos 90. Com capacidade de 3478 MW, ela gera 20% da energia total do país.
Ao custo de US$ 700 milhões, o projeto de expansão vai dividir o túnel 4 a jusante da barragem, permitindo o uso da vazão tanto para irrigação como para acionar duas novas unidades de 480 MW a serem instaladas.
A hidrelétrica de Diamer Basha, prevista para gerar 4500 MW, a 40 km de Chilas, irá reduzir o fluxo de sedimentos na direção de Tarbela, podendo prolongar a sua vida útil em cerca de 35 anos. A barragem de concreto compactado por rolo terá 272 m de altura, criando um reservatório de 10 bilhões m³, que vai alimentar duas casas de força subterrâneas, nas duas margens do rio, que terão 12 unidades de 375 MW.
O projeto detalhado da usina foi concluído em 2008 pelo escritório Lahmeyer International, da Alemanha. A obra será licitada em cinco contratos ao longo de 2011 e 2012, com término previsto para o final da década. O Asian Development Bank financiará a construção.
Hochtief ganha PPP de US$ 1 bilhão em San Francisco
Consórcio liderado pelo grupo alemão ganhou a concessão no valor de US$ 1 bilhão para operar a rodovia Presídio Parkway, em San Francisco, Califórnia, EUA, na modalidade PPP, por 33 anos.
A Hochtief Concessions, sediada em Essen, Alemanha, tem como associada a Meridiam Infrastructure, de Luxemburgo, com 50%, neste projeto rodoviário que dá acesso à ponte Golden Gate. O consórcio construtor é liderado pela subsidiária americana da Hochtief, Flatiron. A empresa alemã está ainda envolvida em outros dois projetos PPP no Canadá-10 escolas no província de Alberta e 18 instalações policiais da província de Ontário.
JCB faz acordo extra-judicial sobre pirataria na China
Em outubro passado, a JCB inglesa assinou um acordo extra-judicial na China com uma empresa local, que teria infringido o desenho patenteado da sua retro 3CX, mediante uma indenização não revelada. Este acordo também impede a JCB de identificar a empresa infratora.
No início do ano, advogados da empresa na Alemanha conseguiram uma liminar contra três expositores na Bauma 2010, que estavam exibindo modelos "copiados" de retro e manipulador telescópico. Fonte da indústria de equipamentos indicou que seriam empresas chinesas.
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Fonte: Estadão
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