O inusitado, nessa história da opção por um túnel de R$ 1,3 bilhão, em vez de uma ponte estaiada de R$ 1,5 bilhão, na travessia Santos-Guarujá, não é sequer a substituição de um projeto por outro, mas o longo período em que, sai governo, entra governo, o caso tem sido empurrado com a barriga. Documentos mostram que Prestes Maia idealizou a travessia, via ponte, em 1947. Há 64 anos, portanto, a questão vem sendo discutida. E continua a não sair do papel.
Itaquerão
Preparar o entorno do Itaquerão, com as obras de acesso e urbanização necessárias, não será tarefa fácil. Contudo, os recursos para isso já estariam assegurados. O governo do Estado garante que R$ 350 milhões, para aquele fim, sairão do plano plurianual. Pelo visto, muito mais dinheiro correrá na direção da zona leste, para que a arena não se transforme em um imenso “elefante branco”.
Solução para aeroportos
Quando menos se esperava, o governo encontrou o meio brasileiramente clássico para resolver o problema do caos nos principais aeroportos do País: criou a Comissão Nacional de Autoridade Aeroportuária (Conaero), que deverá disciplinar ocupação de salas de embarque, monitorar a velocidade das esteiras de bagagens ereduzir filas. Mas a ideia da construção dos puxadinhos continua.
João Valente Filho
O arquiteto João Valente Filho, falecido dia 21 deste mês (agosto), na Bahia, quando participava de um simpósio sobre arquitetura e construções sustentáveis, ficou notabilizado por conta do projeto da ponte estaiada Octávio Frias de Oliveira, nova referência urbana da capital paulista. Contudo, ele elaborou outros projetos notáveis, incluindo a proposta para uma via elevada de 25 m de altura e 20 km de extensão, prevista para a marginal direita do Tietê (OE 452 de abril de 2007).
Sinduscon-PE
Gustavo Miranda, presidente do Sinduscon-PE, reconhece o papel das megaconstrutoras nas obras em andamento em Pernambuco. Admite, porém, que as pequenas e médias construtoras, que são eficientes, ágeis e empregam significativo contingente de mão de obra, não poderiam ficar alijadas dos grandes contratos. Sobretudo porque, quem é grande hoje, “foi pequeno ou médio, ontem”.
Acima do teto
A proposta orçamentária aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para o ano que vem prevê vencimentos de R$ 30,6 mil para os magistrados. Atualmente eles recebem R$ 26.725 correspondentes ao teto do funcionalismo público. Mas a proposta prevê outras coisas: a disponibilidade de R$ 2,8 milhões para construir um prédio para abrigar especificamente a TV Justiça.
UHE Garibaldi
Foram Iniciadas as obras da Usina Hidrelétrica Garibaldi, localizada no rio Canoas em Santa Catarina. Ela receberá capacidade instalada mínima de 178 MW, deverá produzir 83 MW médios de energia elétrica e receberá investimento estimado de R$ 720 milhões. A concessão foi obtida pela Triunfo Participações e Investimentos (TPI) no leilão de energia de julho de 2010. A construção está a cargo da Construtora Triunfo. Os projetos básicos executivos ficaram sob a responsabilidade da Intertechne Consultores.
Um general no DNIT
O general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, indicado para a direção geral do DNIT, é engenheiro e já comandou o 1º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército em Caicó, no Rio Grande do Norte. Ele conhece o Brasil, suas exigências rodoviárias e ferroviárias e também conhece o funcionamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.
No 83º Enic
• Presente, nesse encontro da construção, no World Trade Center, São Paulo, a velha guarda da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Luís Roberto Andrade Ponte, da Construtora Pelotense e Marco Santana. Presente, também, Luís Augusto de Barros, ex-vice-presidente do Sicepot-MG, que no começo da década de 1980 conquistou um prêmio do concurso Criatividade da Engenharia, organizada pelo O Empreiteiro.
• José Alberto Pereira Ribeiro, presidente da Associação Nacional de Obras Rodoviárias (Aneor) criticou o atual processo de elaboração do Orçamento da União. Disse que o documento e as emendas parlamentares acabam, sempre, virando objeto de negociações políticas complexas; que os recursos previstos são cortados e depois recolocados e que algumas obras são adiadas e, depois, são reapresentadas como prioridades. “Essas negociações paralelas durante a elaboração do orçamento abrem janelas para o infinito e fazem a nação viver grandes sobressaltos”, afirmou ele.
Fonte: Estadão
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