Um vasto grupo de técnicos pertencentes a empresas privadas e laboratórios governamentais está mobilizado nas usinas nucleares danificadas da Tepco, no Japão, nos reparos e trabalhos de descomissionamento que podem se alongar por dez anos. Babcock & Wilcox forneceu um veículo de controle remoto para inspecionar os danos dos reatores. A Idaho National Laboratories do governo americano enviou um robô que resiste a altíssimas radiações.

A Shaw Group e a Avantech, dos Estados Unidos, em conjunto com Toshiba e UOP/Honeywell, projetou e montou um sistema chamado Sarry, que recupera e filtra água contaminada, eliminando os elementos radiativos. Quando o filtro de 2 m de altura e 24 t retém o máximo de 200 mil curies, ele é trocado por meio remoto. Cinquenta t de água são tratadas por hora, para ser usada no resfriamento do reator. A Bechtel, valendo-se de sua experiência nos acidentes de Three Mile Island e Chernobyl, está atuando na identificação de resíduos radiativos, transporte e disposição final, junto com a Hitachi.

Fonte: Padrão