A atividade econômica no Brasil cresceu 2,79% no ano passado, de acordo com o que indica o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) divulgado hoje (16).
Em dezembro, o índice atingiu 141,13 pontos, com crescimento de 0,57% em relação ao resultado de novembro, e registrou o terceiro mês seguido de expansão. Na comparação com dezembro de 2010, o IBC-Br teve alta de 1,71%.
Sem ajustes sazonais, os dados mostram queda do IBC-Br de 0,77% em dezembro, em relação ao mês anterior. Na comparação com o mesmo período de 2010, houve expansão de 1,47%. No ano, a alta chega a 2,72%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar e antecipar como está a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária. O acompanhamento do índice é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica e contribui para as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao comentar o resultado do IBC-Br, avalia que existem condições favoráveis para que a economia do País cresça mais este ano. “Isso não é o resultado do Produto Interno Bruto (PIB). É uma estimativa. O PIB deverá [em 2011] ficar em torno de 3%, um pouco mais um pouco menos. Mas o importante é a trajetória e esse PIB está ficando para trás.
Já estamos caminhando para um PIB maior em 2012.
”
Para Mantega, o indicador demonstra que nos meses de novembro e dezembro houve uma aceleração da economia, depois da desaceleração ocorrida em setembro e outubro. “Inclusive para a indústria, que mais acelerou em novembro e dezembro, mostrando que o setor que estava com dificuldade econômicas está na rota da recuperação.
Entramos em 2012, com a economia acelerando.
Nós devemos manter essa trajetória e vamos crescer mais”, disse o ministro.
Segundo ele, a área econômica do governo acompanha indicadores de vários setores que indicam crescimento este ano. O ministro disse anda que a expansão será mais lenta no primeiro semestre e se intensificará no segundo.
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