Proprietário de um dos maiores parques eólicos do mundo, localizado a mais de 20 km da costa da Inglaterra, entrou com representação contra a empresa Fluor, devido a problemas na obra. Por outro lado, a Fluor cobra US$ 480 milhões da Greater Gabbard Offshore Wind por atrasos no pagamento. O projeto, localizado no estuário do Tâmisa, prevê a geração de 504 MW.
Previsto de ter sido terminado no ano passado, o parque eólico deverá entrar em operação somente no final deste ano.
A empresa escocesa SSE, que divide com a RWE o investimento no negócio, atribui o atraso a uma série de defeitos ainda não explicados nas 52 das 140 estacas metálicas que atingem até 32 m de profundidade e sustentam as turbinas. Este trabalho a cargo da Fluor tem um custo total de US$ 1,8 bilhão.
SSE afirma que encontrou o problema em 2009, depois que uma subcontratada da Fluor começou a instalar as estacas. Cada estaca tem 6,3 m de diâmetro, com o peso de 700 t. As estacas possuem Inglaterraem sua base peça de transição que suporta a torre das turbinas.

Segundo investigações feitas pela SSE, as 52 estacas tinham sido reparadas antes da sua instalação em alto-mar. O fabricante das estacas é a chinesa Shanghai Zhenhua Heavy Industries e a dinamarquesa Ramboll Group desenvolveu o projeto.

 

Fonte: Padrão