Com acordo financeiro firmado entre Israel e uma das maiores empresas do país, a Israel Chemicals, começou estudo preliminar de projeto de construção da maior correia transportadora do mundo, avaliado em US$ 600 milhões. Ele carregará sal e lodo dragado do lado sul do Mar Morto, para prevenir inundação em mais de uma dúzia de hotéis às margens do local. Israel Chemicals concordou em pagar 80% do custo da obra, que prevê a construção de uma correia transportadora de 36 km em direção ao lado norte do Mar Morto, além da aquisição de três dragas.
O aumento do nível das águas do Mar Morte tem sido causado pela exploração desenfreado do sal e do lodo na região. Outras opções foram consideradas para evitar riscos ao entorno, inclusive a realocação dos hotéis. Em janeiro, a Israel Chemicals e governo de Israel já haviam firmado um programa de dragagem, que foi apoiado por vários grupos ambientais. A empresa concordou em pagar US$ 90 milhões por ano até 2030, como royalties pela exploração do potássio – a empresa explora o elemento do Mar Morto, que é rico em potássio. Devido a sua complexidade, o projeto, a construção e a aquisição de equipamentos serão feitos por empresas estrangeiras. As condições do solo e do terreno ao longo do Mar Morto são consideradas bastante adversas.
A correia transportadora percorrerá a costa oeste do Mar Morto, no mais baixo ponto do fundo do mar, que tem cerca de 420 m de profundidade.
A área possui solo instável e inclinado, com inesperados abismos. A correia conduzirá 20 mil t de material por ano – uma média de 4 mil t por hora.
O projeto preliminar do transportador deve ser entregue até o final de 2013 e a sua construção está prevista de terminar em 2016. Após sua operação, especialistas acreditam que levará ainda 2 anos até que a água alcance níveis que não ameacem os hotéis às margens do Mar Morto.
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