O mercado de equipamentos para perfurações não destrutivas vive atualmente um dos momentos mais promissores no país.
A tecnologia chegou ao Brasil no início dos anos 90, em função dos projetos de rotas ópticas urbanas e de longa distância em rodovias e ferrovias. Atualmente é cada vez mais aplicada em construções e substituições de tubulações subterrâneas para o transporte de gás, água, redes telefônicas e elétricas, além de saneamento básico.
Segundo Paulo Dequech, presidente da Abratt (Associação Brasileira de Tecnologia Não Destrutiva), essas perfurações conhecidas como MND (Método Não Destrutivo) são comparadas a uma “laparoscopia no subsolo” (procedimento cirúrgico minimamente invasivo), já que os métodos e equipamentos de MND eliminam a necessidade de escavações. “Ao contrário do que a maioria imagina, é possível executar uma obra de reparação no subsolo das grandes cidades sem transformar as vias em um ‘queijo suíço’.
É possível instalar cabos subterrâneos com apenas duas aberturas: uma no início e a outra no final do trecho da obra, evitando a destruição de ruas e calçadas”, explica Dequech.
A tecnologia emprega máquinas e equipamentos capazes de fazer todo o trabalho sem intervir no sistema viário, nem danificar o ambiente urbano, possibilitando a introdução de redes sob o solo para a transmissão de energia, água, esgoto, gás, comunicação de dados, voz e imagem, com vantagens técnicas e operacionais.
“A nossa demanda por infraestrutura atrai as atenções das empresas estrangeiras para o Brasil, buscando mercado, parceiros ou consolidando a presença dos que aqui estão desde a década de 90”, afirma o presidente da Abratt.
Os números do setor
Segundo dados da Abratt, o segmento de MND cresceu cerca de 30% nos últimos dois anos. Em 2012, estão previstos R$ 300 milhões de investimento para instalações de redes de gás; R$ 400 milhões para obras de saneamento (companhias estaduais, municipais e privadas), além de R$ 100 milhões para cabeamento ótico (telecomunicações).
O mercado, que nasceu em São Paulo, se expandiu para outros estados e hoje gera mais de 10 mil empregos diretos e indiretos com mais de 150 empresas, que totalizam investimentos de R$ 150 milhões nos últimos dez anos e 250 equipamentos diferentes que trabalham com tecnologias em MND.
Brasil vai sediar o maior evento mundial de MND
Pela primeira vez, o Brasil foi escolhido para sediar o 30th Internacional NO-DIG 2012, o maior evento de Método Não Destrutivo (MND) do mundo, de 12 a 14 de novembro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O evento tem como objetivo apresentar à comunidade técnica acadêmica e à sociedade brasileira, as mais modernas tecnologias em equipamentos e serviços de MND disponíveis no mercado mundial e, por outro lado, aproximar expositores e delegados estrangeiros das empresas nacionais das concessionárias de serviços públicos de infraestrutura subterrânea.
No Brasil, os investimentos em infraestrutura têm crescido e feito do país um canteiro de obras em movimento e o NO-DIG 2012 São Paulo vem ao encontro das necessidades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na área da habitação, saneamento, transporte e energia, além da mobilidade nas grandes cidades que exige modernização para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. “O Método Não Destrutivo é a única opção para o crescimento das redes subterrâneas no país e este evento será a solidificação da tecnologia no Brasil e do país nesse mercado”, diz Paulo Dequech.
Em seus 13 anos de história, a Abratt sempre contribuiu com comunidade técnica brasileira do setor de construção de obras de infraestrutura subterrânea Desde o ano 2000, a Associação já realizou cinco congressos nacionais para divulgação do MND, sendo que as edições de 2008 e 2010 trouxeram a versão latino-americana, no formato dos eventos ‘No-Dig’ internacionais promovidos pela ISTT – Internacional Society for Trenchless Technology, sociedade inglesa que congrega associações similares em todo mundo. “A importante repercussão dos congressos locais fez com que o Brasil fosse escolhido para sediar pela primeira vez o NO-DIG Show”, explica Dequech. O evento é itinerante e já passou por diversas cidades em vários continentes, como Moscou, Toronto, Cingapura e Berlim.
As próximas edições estão previstas para Sidnei, em 2013, e Madri, em 2014.
‘Uma cidade sem valas’ será o tema central do evento. O foco será nas soluções tecnológicas que minimizem os impactos ambientais e o aperfeiçoamento da atividade, vistos sob o prisma da segurança social e operacional.
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Dentre eles, “Instalações de redes com perfuração horizontal”; “Reabilitação e renovação de redes”; “Mapeamento e investigação do subsolo”; “Controle de perdas”; “Redução dos custos sociais e impacto ambiental nas obras de infraestrutura”; “Segurança do trabalho, legislação e responsabilidade civil”; “Programa de investimentos públicos em infraestrutura com foco em MND”, entre outros.
O evento contará ainda com palestras ministradas pelos maiores especialistas do mundo no assunto, que abordarão pontos pertinentes nos setores de petróleo, gás, saneamento, telecomunicações, energia e água, além de uma feira com os principais expositores estrangeiros do setor.
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