Um trecho de 5 km da Avenida Sapopemba, umas das mais movimentadas de São Paulo, foi totalmente pavimentada com material reciclado. A obra, que faz parte do Programa de Conservação de Vias com Uso de Reciclado da Prefeitura de São Paulo, reformou o trecho entre a Avenida dos Sertanistas e a Rua Bento Guelfi e teve a participação de dois equipamentos do Grupo Wirtgen: uma usina misturadora para reciclagem a frio Wirtgen KMA 220 e um britador Kleemann MR 110 Z EVO.
A obra na avenida reaproveitou o entulho da demolição do antigo Edifício Moinho, situado na região central da cidade que foi atingido por um incêndio no final de 2011, e também dos antigos edifícios São Vito e Mercúrio, demolidos em 2010. Foram reciclados também restos de asfalto retirado de outras vias revitalizadas.
As máquinas do Grupo Wirtgen foram utilizadas na execução da técnica de pavimentação ecológica, também conhecida como reciclagem a frio. O processo realiza a reciclagem completa do entulho que é triturado e usado na mistura da base e sub-base do pavimento. Depois que esse material é aplicado, o local está apto para receber o asfalto novo que, no caso, também é reciclado, tendo sido produzido com material fresado, ou seja, o asfalto antigo que foi removido.
"Essa opção foi um marco na reabilitação viária urbana no Brasil. Até então, o RAP (pavimento asfáltico reciclado) só havia sido usado para construir novas estradas, ou seja, em obras fora das cidades", explicou Antonio Monfrinatti, diretor da Reciclotec, revendedor do Grupo Wirtgen em São Paulo.
Valmir Bonfim, engenheiro da Fremix, empreiteira responsável pela execução da obra, lembra que a participação dos equipamentos do Grupo Wirtgen foi extremamente importante para o sucesso da obra. O britador móvel MR 110 Z EVO da Kleemann foi responsável por triturar o entulho proveniente dos edifícios demolidos nos tamanhos de grãos especificados. Já a Wirtgen KMA 220 processou o asfalto retirado de outras vias. "A máquina trabalhou de forma impressionante, produzindo mistura de alta qualidade com os materiais reciclados e alcançou ainda a capacidade máxima de produção de 220 t/h", detalha.
Valmir considerou ainda a KMA 220 econômica em todos os aspectos: com uma produção de 200 t/h, um caminhão carregado de 20 toneladas de mix de reciclagem a frio foi produzido a cada seis minutos. A máquina conseguiu ainda reduzir as emissões de CO2.
Fonte: Padrão
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