A Brookfield Incorporações anunciou seu plano para desenvolvimento do bairro planejado no Jardins do Cerrado, com área de 5 milhões m², em Goiânia (GO). A previsão da incorporadora é construir no local 10 mil unidades populares, que atenderão 40 mil pessoas. Esses números fazem do projeto, que integra o programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, o maior conjunto habitacional popular da região Centro-Oeste.
Com um valor geral de vendas estimado em R$ 600 milhões, o Doce Lar Jardins do Cerrado cita diferenciais, como o projeto urbanístico que será integrado ao sistema macroviário da cidade, de autoria do arquiteto Luiz Fernando Teixeira. O empreendimento é formado por casas e apartamentos de 2 ou 3 dormitórios, que variam de 42 m² a 65 m².
Desde setembro de 2010, já foram lançados 1.808 apartamentos voltados para famílias com renda de até três salários mínimos, 440 lotes comerciais e aproximadamente mil unidades de casas para um público com renda de três a seis salários mínimos. A previsão agora é lançar 10 mil unidades até 2016, divididas em diversas fases. “Serão mais de 4.500 unidades com diversas tipologias de plantas nos próximos três anos enquadradas no programa Minha Casa, Minha Vida e o restante das unidades para completar 10 mil até 2016”, afirma Paulo Humberto Guimarães, superintendente da Brookfield no Centro-Oeste.

As unidades voltadas para o público com renda de até três salários mínimos são comercializadas pela Caixa Econômica Federal, baseada em pesquisa da Prefeitura de Goiânia, que escolhe os contemplados em um processo de seleção de pessoas residentes há pelo menos três anos na capital goiana e que não possuem imóveis. As unidades para um público com renda acima de três salários mínimos serão comercializadas por imobiliárias parceiras da Brookfield.
Segundo a empresa, o Jardins do Cerrado é seu primeiro grande projeto de urbanização no segmento econômico. Para construí-lo, foram analisados hábitos de convivência, arquitetura, conceitos modernos de urbanismo e preservação ambiental. A companhia destaca, no projeto, o sistema de tratamento de esgoto, que remove por agentes químicos os microrganismos, além de clarear a água e retirar dela os resíduos sólidos.
Goiânia foi um dos primeiros municípios a aderir ao programa Minha Casa, Minha Vida. De acordo com a Secretaria Municipal de Habitação, o déficit habitacional da capital goiana é de 59 mil moradias.

Fonte: Padrão