O aterro sanitário de Guapimirim, na região metropolitana do Rio de Janeiro, o último dos 15 lixões situados às margens da Baía de Guanabara, foi interditado ontem (25) em operação coordenada pela Secretaria Estadual do Ambiente em conjunto com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Localizado em meio à vegetação de Mata Atlântica, com uma área de 60 mil m2, o aterro recebia diariamente cerca de 35 t de lixo que contaminavam o lençol freático e os rios da região.
Com o fechamento do lixão, os catadores que trabalhavam no local vão ganhar uma quantia equivalente a um salário mínimo e passarão a atuar em uma cooperativa organizada por técnicos do Inea, com o objetivo de iniciar uma coleta seletiva que ainda não existe no município, de acordo o secretário Carlos Minc.
Ele informou também que todo o lixo que era depositado em Guapimirim será levado agora para o aterro sanitário de Itaboraí, também na região metropolitana, que está licenciado para receber resíduos de diversos municípios. "É um aterro próximo, moderno e que nós licenciamos. É impermeabilizado, trata o chorume e capta o gás metano, um gás poderoso para o efeito estufa”, disse.
Desde o início deste ano, grandes lixões no entorno da Baía de Guanabara já foram fechados, como os de Gramacho, em Duque de Caxias; Babi, em Belford Roxo; e Itaoca em São Gonçalo.
Fonte: Padrão
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