Construtora, que se desenvolveu em Goiás, trabalha em grandes obras de infraestrutura no Brasil
Augusto Diniz – Goiânia (GO)
AEmpresa Sul-Americana de Montagens S/A, mais conhecida pela sigla Emsa, se especializou em obras de infraestrutura, com destaque nos segmentos de saneamento, irrigação, rodovias e pontes e viadutos.
Fundada em Belo Horizonte (MG) em 1969, transferiu-se dois anos depois para o estado vizinho, Goiás, especificamente para Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiânia. Hoje, a empresa possui 200 pessoas trabalhando na sede e 2 mil em campo, atingindo uma receita bruta de quase R$ 400 milhões anuais e com trabalhos de infraestrutura em várias regiões do País.
Os engenheiros Alexandre Alves da Costa, Geraldo Resende Sampaio eJosé Almeida Lourenço estão à frente das principais obras da empresa
Os engenheiros técnicos com status de diretores da Emsa, Alexandre Alves da Costa, Geraldo Resende Sampaio e José Almeida Lourenço, trabalham seguindo as diretrizes de desenvolvimento da empresa pregado pelo seu fundador, Annibal Crossara, e o atual presidente, Annibal Crossara Júnior.
José Almeida Lourenço está desde 1974 na Emsa e é o mais antigo na empresa entre os três diretores. O engenheiro explica que a empresa começou fazendo montagem eletromecânica, por isso no nome dela tem-se essa referência.
De acordo com José Almeida, o dono da empresa, Annibal Crossara, teve sempre em mente atuar fora de Goiás. “Ele dizia que para crescer era preciso ir além das fronteiras do estado”, lembra. Outro aspecto que o fundador pregava era atuar com engenharia: “Ele falava para buscar tecnologia para deter conhecimento. Isso seria o negócio da Emsa”.
Geraldo Resende Sampaio, há 23 anos na empresa, afirma que a obra de construção de ponte de 1,42 km e aterro com 6 milhões de m³ para passagem de via com extensão total de 8 km, realizada no início da década de 2000, no lago da usina hidrelétrica de Lajeado, em Palmas (TO), foi um marco para a empresa. “Foi uma tecnologia nova. Tivemos que aprender as técnicas desse tipo de obra”, acrescenta José Almeida.
A ponte envolveu dois mil homens. Quando foi construída, o lago da represa ainda não tinha sido criado, mas Geraldo explica que foi preciso executar rapidamente a estrutura antes de a área ser inundada. “Foram dois anos de trabalho intenso”, lembra.
A Emsa trabalha hoje em importante projeto de infraestrutura no País: a transposição do rio São Francisco, em trecho de 40 km em Pernambuco. A construtora já executou 18 km de canal e duas barragens. Atualmente, o projeto passa por processo de revisão.
Para o futuro, a empresa tem avaliado negócios em regime de Parceria Público-Privada nos segmentos em que tem maior atuação. A empresa já trabalhou no exterior, especificamente na Nigéria, em obras de saneamento.
Fonte: Padrão
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